A chinesa Zongshen, parceira da brasileira CR, muda a tática de comer pelas beiradas e entra na briga pelo disputado filão das motos street de 150 cc, responsável por quase 90% das vendas. A Kasinski Comet 150 traz bons equipamentos de série: freio a disco dianteiro, rodas de liga de 18 polegadas com cinco raios, partida elétrica e bagageiro de alumínio emborrachado. Incorpora três anos de garantia, seguro grátis por um ano, com assistência 24 horas, e um capacete de brinde.
O conjunto óptico e o painel deram identidade ao modelo e deixaram seu design mais atual. O farol, em escudo, recebeu dez leds de cada lado e se integra aos instrumentos, como uma pequena carenagem. O painel é completo para a categoria, trazendo conta-giros e marcador de combustível, além de uma tela de cristal líquido com velocímetro digital, indicador de marcha e hodômetros. Desnecessário é o enorme suporte plástico para as buzinas, fixado no quadro a simular um radiador, mas que acaba por atrapalhar o fluxo de ar para o motor.
A Comet 150 traz um monocilíndrico de 149 cc a ar e alimentado por um carburador PZ 27. Ele atinge 12,9 cv de potência máxima a 8000 rpm, enquanto o torque máximo é de 1,24 mkgf a 6000 rpm. O câmbio de cinco marchas é macio e tem engates precisos. A geometria, baseada em um quadro do tipo diamante, com suspensões telescópicas convencionais na dianteira e sistema bichoque na traseira, está bem resolvida, com a moto mostrando-se ágil – por vezes até um pouco demais – nas mudanças bruscas de direção. Essa é uma virtude para quem busca agilidade no trânsito, mas pode ser algo assustadora para condutores iniciantes.
O novo modelo é oferecido em três cores: prata, vermelho e preto.
VEREDICTO
Bom preço e munição para disputar o segmento mais viçoso do mercado.