Em até dois anos a Stellantis terá carros com motores 1.0 e 1.3 GSE eletrificados. O grupo terá sete carros híbridos à venda no Brasil até 2025, mas o Jeep Commander não será um deles.
Isso porque o Jeep de sete lugares abandonará o motor 1.3 de 185 cv, que seguirá no Compass e no Renegade. O SUV de sete lugares, que não apresentou desempenho satisfatório com o atual quatro-cilindros, usará o mesmo 2.0 turbo flex da nova picape média da Ram, com cerca de 240 cv e 40 kgfm. A mecânica mais potente estreia entre 2023 e 2024.
Para quem não abre mão do óleo diesel, a boa notícia é que o Commander 2.0 turbodiesel também mudará, assim como todos os carros das duas marcas que ainda usam o atual motor a diesel da Fiat e Jeep. Esse modelo de propulsor dará lugar ao 2.2 Multijet II, principalmente para atender as normas ambientais que seguirão se restringindo.
Mesmo assim, é provável que Commander, Compass, Toro e a nova picape da Ram fiquem mais ágeis, com cerca de 200 cv e 45 kgfm, já que, para equiparar a nova picape média da Stellantis à concorrência, será preciso ir além dos números atuais.
Outra possibilidade levantada é a de que, tanto o motor 2.0 a gasolina quanto o 2.2 a diesel tenham diferentes níveis de potência e torque, como ocorre no uso desses propulsores por marcas como Alfa Romeo e até Maserati no mercado europeu.
Sobretudo, um trunfo para roubar ainda mais clientes do Toyota SW4, bem mais caro e mais potente, com 204 cv a diesel.
Como fica o Jeep Compass?
No caso do Compass, o motor 1.3 flex será mantido, podendo ser eletrificado, dado os 100 kg a menos de peso e 140 kg a menos de carga útil do SUV de cinco lugares.
O motor diesel, entretanto, também será o 2.2 Multijet II. Há rumores de que o SUV possa receber versões mais fracas (e baratas) do propulsor.