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Dez carros que não foram substituídos à altura

Alguns carros que marcaram época foram substituídos por gerações que não agradaram tanto quanto as anteriores

Por Guilherme Fontana
Atualizado em 23 abr 2018, 11h18 - Publicado em 4 dez 2015, 15h24
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  • 1. Chevrolet Vectra

    Chevrolet Vectra
    Segunda geração do Vectra foi vendida de 1996 a 2005 – e deixou saudades (Chevrolet/Divulgação)

    Um dos últimos produtos da Opel a vir para o Brasil, a segunda geração do Vectra virou referência de design atemporal, com seus clássicos retrovisores cujas formas começavam no capô.

    Seu substituto no país foi lançado em 2005. Mas era baseado no Astra europeu (e não no Vectra), e nunca repetiu o sucesso do anterior.

     

    2. BMW Série 3

    BMW Série 3
    (divulgação/BMW)

    A quarta geração (E46) é a preferida dos entusiastas. O design de Erik Goplen é tido como o mais elegante de toda a linhagem do sedã. Foi produzido entre 1998 e 2005. Na geração seguinte, entraria em cena o polêmico designer Chris Bangle – e a BMW nunca mais seria a mesma.

     

    3. Volkswagen Jetta

    VW Jetta
    O teste do Jetta 2.5 foi o destaque em nossa edição de agosto de 2006 (reprodução/Quatro Rodas)
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    A primeira geração lançada aqui (em 2006) era um sedã de categoria superior: interior refinado, motor 2.5 de 5 cilindros e câmbio de seis marchas.

    O atual (que está prestes a ser substituído no Brasil e no mundo) manteve várias qualidades, mas perdeu seu sabor premium.

     

    4. Honda New Civic

    Honda New Civic
    Abertura da matéria sobre o New Civic, em maio de 2006: um divisor de águas (reprodução/Quatro Rodas)

    A 8ª geração do sedã, lançada em 2006, marcou a maior evolução do modelo. Fez do Civic um carro mundialmente desejado. Quase doze anos depois, o tema futurista permanece atual, incluindo o interior: o painel digital em dois andares, visto sobre o volante, continua em voga.

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    5. Renault Twingo

    Renault Twingo
    Twingo: um clássico do final do século XX (arquivo/Quatro Rodas)

    Criado em 1992 com o intuito de ser um carro pequeno, barato, prático e carismático para os grandes centros, o Twingo perdeu sua identidade ao longo dos anos. Com isso, o pequeno francês tem como referência sua primeira geração, assim como o Ford Ka.

     

    6. Chevrolet Montana

    Chevrolet Montana
    A primeira geração da Montana continua mais bonita que a atual (divulgação/Quatro Rodas)

    Sucessora da Corsa Pickup, a primeira Montana chegou em 2003 baseada no Corsa daquela época. O estilo, muito bem-resolvido, lhe rendeu elogios até mesmo nos EUA e na Austrália.

    Atualmente, está restrita ao motor 1.4 e perdeu até a estrutura do modelo europeu. Divide a plataforma com o velho Celta. E ficou feia demais.

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    7. Mitsubishi Eclipse

    Mitsubishi Eclipse
    Mitsubishi Eclipse de segunda geração: eterno (divulgação/Mitsubishi)

    Sua segunda geração é emblemática. Eternizado pelo filme Velozes e Furiosos, o modelo de 1995 era marcado por seu visual futurista. Os seguintes perderam personalidade e o carro foi esquecido. Pior: o nome foi ressuscitado para batizar um… SUV!

     

    8. Audi TT

    Audi TT
    (divulgação/Audi)

    O esportivo de 1998 inaugurou os traços que fizeram dele um clássico. Não por menos, foram reproduzidos por outras marcas, como o Peugeot RCZ. As duas gerações seguintes do TT adotaram traços mais afilados e agressivos, mas menos carismáticos.

     

    9. Ford Ka

    Ford Ka XR
    Virou clichê na época dizer que o Ka XR parecia um kart nas curvas (Marco de Bari/Quatro Rodas)
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    Chegou por aqui em 1997. Causou polêmica pelo estilo estranho e dimensões supercompactas. Mas fez história, e divertiu muito com versões como a XR 1.6, com boa relação peso-potência e comportamento arisco nas curvas.

    Porém, toda a personalidade da primeira geração se perdeu nas duas gerações seguintes – assim como as versões feitas para quem gosta de brincar.

     

    10. Chrysler 300C

    Chrysler 300C
    Chrysler 300C: para quem gosta de ser visto (arquivo/Quatro Rodas)

    Imponente, bem-acabado e, quase sempre pintado de preto ou prata, era um muscle moderno. Mas abriu mão de parte do jeitão norte-americano quando a Fiat comprou a Chrysler e interferiu no projeto.

    Tecnicamente, ele até ficou melhor, mais moderno e sofisticado. Mas perdeu boa parte da identidade musculosa ao adotar uma dianteira discreta, sem os característicos faróis redondos. De carro de gângster, passou para carro de firma.

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