As Lambo doors são obra de Marcello Gandini, que as usou em 1974 no Lamborghini Countach. Além de ousadas, ajudavam a entrar num carro tão largo em vagas apertadas. Como a visibilidade traseira era ruim, o motorista podia ainda abrir a porta para manobrar de ré.
Fibra de carbono
Ela estreou nos F-1 para substituir o aço, já que pesa até 60% menos. Sem pintura, seu padrão é inconfundível, como a trama de um tecido. Não demorou para surgirem peças de plásticos que só imitam seu visual.
Retrovisor M3
Os espelhos fixados por dois finos braços do BMW M3 de 1992 tinham uma função bem definida: melhorar a aerodinâmica. Mas de tão belos acabaram sendo copiados e viraram hit nas lojas de acessórios.
Antena shark (tubarão)
Posicionada na parte traseira do teto, ela turbina a recepção (especialmente do GPS) sem estragar o visual ou aumentar em excesso a altura do veículo. Nascida nos BMW, tornou-se item de decoração.
Teto targa
Em 1967, a Porsche ouviu o boato de que os EUA, seu maior mercado externo, proibiriam a venda de conversíveis. Assim, nasceu o 911 Targa: o arco é fixo, mas o modelo pode ser coberto por um painel removível.
Travas de capô
Para evitar que o capô de carros de corrida se abrisse por acidente em alta velocidade, alguém criou um pino externo com cabo de aço. A ideia agradou tanto que hoje se vende até trava que é apenas decorativa.
Farol escamoteável
Inaugurado pelo Cord 810, em 1935, o recurso foi redescoberto pelos esportivos nos anos 80, pois permitia uma frente mais baixa – e uma aerodinâmica superior. No Corvette, foi usado entre 1963 e 2004.
Bolha do Gol GTI 16V
Quando o GTI virou 16V (1995), o cabeçote era mais alto, para acomodar as bielas 15 mm mais longas. A VW resolveu trocar o capô por outro com um calombo, que depois virou objeto de culto entre os jovens.
Scoop no capô
Com o objetivo de levar mais ar ao motor, popularizou-se nos anos 70 com os pony e muscle car americanos. Com o tempo, virou ícone estético: em 2008, a GM lançou a S10 nacional com scoop sem abertura no capô.
Portas asas de gaivota
No Mercedes 300 SL de corrida (1952), o chassi tubular invadia até a metade da lateral do veículo. O jeito foi adaptar duas portas de alumínio que abriam pra cima, solução que foi mantida na versão de rua.