O Tesouro dos Estados Unidos vendeu suas últimas ações da General Motors na última segunda-feira, 9 de dezembro, concluindo o resgate da empresa iniciado há quatro anos. Foi em 2008 que a GM começou a passar pelo pior momento de sua história e só não deixou de existir porque a empresa entrou com um pedido de proteção contra concordata e o Tesouro adquiriu ações.
Segundo as autoridades, que amargaram um prejuízo de 10 bilhões de dólares no resgate de 49,5 bilhões de dólares, salvar a indústria automobilística dos EUA e os empregos de vários funcionários valeu a pena. O secretário do Tesouro, Jacob Lew, afirmou que o resgate “ajudou a estabilizar o setor automobilístico e evitar outra Grande Depressão”.
Lew afirmou que o presidente norte-americano Barack Obama “entendeu que a inação poderia custar à economia mais de um milhão de empregos, bilhões em economias pessoais perdidas e uma significativa redução da produção econômica”.
“Como resultado de seus esforços, que se apoiaram sobre os da administração anterior, mais de 370 mil novos empregos foram criados e todas as três montadoras dos Estados Unidos são lucrativas, competitivas e estão crescendo”, concluiu o secretário.