O legado de uma marca talvez seja seu maior valor – e ao mesmo tempo, o mais difícil de ser obtido, pois leva tempo para se consolidar no imaginário dos entusiastas. A Subaru pode se orgulhar de ter duas características icônicas, geralmente trabalhando em conjunto: a tração integral e o motor boxer de cilindros opostos. Este último acaba de completar cinco décadas dentro da empresa.
LEIA MAIS:
>> Subaru Impreza 2017 estreia nova plataforma global da marca
>> Teste: Subaru Outback, muito mais do mesmo
>> Subaru WRX STI x Mitsubishi Lancer Evo X John Easton
O motor boxer estreou no fabricante há exatos 50 anos, no dia 16 de maio de 1966, a bordo do compacto Subaru 1000. Tratava-se de um quatro cilindros com 1,0 litro que produzia 55 cavalos. Desde então, a marca promoveu constantes evoluções no propulsor que virou sua identidade no mundo, alcançando o número de 16 milhões de veículos equipados com essa arquitetura. O WRX STI atual traz um 4 cilindros de 2,5 litros turbinado com 305 cavalos e 41,5 mkgf de torque.
A principal característica do motor boxer são os cilindros contrapostos dispostos horizontalmente. Tal especificação faz com que os pistões trabalhem com movimentos que lembram os movimentos dos punhos um lutador de boxe. Entre as vantagens deste tipo de arquitetura explorada pela Subaru (e também pela Porsche), estão os menores índices de vibração e a baixa altura do motor que, por ser mais compacto, pode ser montado em posição mais próxima do solo, com centro de gravidade mais baixo, melhorando a dinâmica de condução e estabilidade.
Entre os modelos da Subaru que conquistaram sua fama no mundo com o motor boxer está o Impreza STI com tração integral, eternizado por sua asa traseira e as clássicas rodas douradas. Entram nessa lista também a perua Outback, o sedã Legacy, o utilitário Forester e o sesportivo BRZ, feito em parceria com a Toyota.