O Renault Kwid estreou na Índia em 2015 e agora começa a constituir família. O Renault Triber é uma minivan de sete lugares baseada na mesma plataforma CMF-A do compacto. A intenção é a mesma: ser uma solução prática e de baixo custo.
Isso tem seu preço, literalmente. O Triber tem apenas 3,99 m de comprimento – 5 cm a menos que um Renault Sandero –, 1,74 m de largura, 1,64 m de altura e 2,64 m entre eixos, pois na Índia carros com menos de 4 m pagam menos impostos. A distância livre do solo é de 18,2 cm, pouco maior que a do Kwid.
Para ter espaço para tanta gente, a segunda fileira tem ajuste de distância e de inclinação do encosto, e pode ser tombada e rebatid. A terceira fileira é a mais alta de todas e a Renault diz que adultos podem ser transportados ali.
O porta-malas tem capacidade para apenas 84 litros com todas as fileiras armadas, mas aumenta para 320 l com seis assentos e passa a 625 litros com os dois assentos traseiros removidos. Se faltar espaço, é possível transportar até 50 kg de carga no teto.
O motor é o mesmo 1.0 SCe do Kwid, mas em versão de 72 cv e 9,8 mkgf de torque e está disponível tanto com câmbio manual como com um automatizado, ambos de seis marchas. Mas a Renault já planeja o lançamento de uma opção 1.0 turbo.
Com preço inicial estimado em 500.000 rúpias, o equivalente a R$ 27.800 na conversão direta, o Renault Triber terá alguns equipamentos sofisticados disponíveis.
O quadro de instrumentos é sempre digital e versões mais caras terão chave presencial, partida por botão, saídas de ar-condicionado para as fileiras traseiras, central multimídia com tela de oito polegadas e rodas de liga leve aro 15 que, no caso do monovolume, terão sempre quatro furos.
Mas não pense que o Triber ficará apenas na Índia. A Renault pretende vender seu modelo familiar de baixo custo em outros mercados, alguns deles na América Latina – e o Brasil pode estar entre eles.