Com vários lançamentos todos os meses, o mercado brasileiro de automóveis fica cada vez mais disputado. Como consequência, também fica cada vez mais difícil decidir qual é o melhor carro para se levar para casa. Mas esse é o papel do Melhor Compra. Destaque da edição de agosto, a eleição feita pela equipe de QUATRO RODAS define quais são os melhores modelos para te ajudar.
São considerados todos os modelos e suas respectivas versões disponíveis no mercado, neste ano separados em 31 categorias, com variações entre preços, carrocerias e potências.
Entre as análises feitas estão aspectos objetivos, como valores de seguro e de peças, consumo, desempenho e equipamentos, além de outros subjetivos, como qualidade percebida, conforto, espaço, entre outros. Por fim, entre as categorias, há opções de seminovos, o Destaque do Ano e o Grande Vencedor.
A edição deste mês também mostra o aguardado comparativo entre o novo GWM Haval PHEV19, versão intermediária inédita do SUV híbrido plug-in, e a linha 2025 do BYD Song Plus, que ganha tecnologia e uma bateria maior para melhorar o alcance elétrico. Os SUVs já haviam se encontrado antes, mas o novo embate foi ainda mais acirrado.
E mais:
Jeep Compass Blackhawk
O Jeep Compass já andava bem com o motor 1.3 turbo de 185 cv, mas alguém na marca parecia insatisfeito – ou com vontade de ainda mais. Assim, veio a insana ideia de colocar o motor 2.0 turbo de 272 cv que estreou na picape Ram Rampage, onde já fazia “milagres”. No Compass, o desempenho ficou ainda melhor e, pasmem: o consumo também melhorou.
Zeekr 007
Fomos à China conhecer alguns dos modelos da Zeekr, marca chinesa “irmã” da Volvo que chega ao Brasil em setembro. Um dos integrantes da linha brasileira será o sedã 007, que estreará por aqui em 2025 para incomodar o BYD Seal, com direito a um painel de 90 polegadas na dianteira que permite apresentar desenhos ou palavras.
Volvo EX30 x Renault Megane E-Tech
O novo Volvo EX30 chega ao mercado prometendo uma revolução em como carro e motorista interagem, mas nem todas as novas soluções agradam. Depois de avaliá-lo sozinho, então, resolvemos convocar o Renault Megane E-Tech para um comparativo, já que ambos se cruzam em preços e porte. Como o francês se saiu?
Carta ao leitor
Aos ex-assinantes
Este mês, enviamos uma mensagem aos ex-assinantes e, enquanto escrevia, lembrei de minha trajetória na QUATRO RODAS. Assim como um ex-assinante, eu também já fui um ex-editor de QUATRO RODAS, quando casei e fui morar um ano nos Estados Unidos.
Nesse período, não fiquei longe dos carros, pelo contrário: morei em Ann Arbor, cidade que fica a 40 milhas de Detroit, em Michigan. Mas senti saudade e, pouco tempo depois de regressar ao Brasil, voltei para a revista e estou aqui até hoje. Mais precisamente, saí em maio de 1997 e retornei em dezembro de 2000.
Penso que, assim como eu, quem assinou a QUATRO RODAS por um tempo deve ter saudade da publicação e, mesmo sem assinar, comprar a revista na banca, vez por outra, e acessar nossos conteúdos no site, Instagram, YouTube, com frequência.
Na mensagem, porém, relatei as novidades mais recentes como a extensão da rodagem do teste de Longa Duração para 100.000 km e a entrada do primeiro veículo elétrico em nossa frota. As pessoas estão muito curiosas para saber como é ter um elétrico na garagem e como ele se sairá durante a avaliação.
Outra boa-nova mencionada foi a abertura de nosso acervo histórico para assinantes, via app. Tenho passado horas vendo capas e conteúdos antigos e outros nem tão antigos assim, no app – embora eu tenha uma coleção física que sempre reservo um tempo para folhear.
QUATRO RODAS faz parte da vida dos brasileiros que gostam de carro. E minha relação com ela é igual à de muitos leitores. Comecei lendo a revista com 8 anos (essa idade coincide com a de muita gente que conheço).
Eu conseguia os exemplares comprando nas bancas, depois de economizar o dinheiro da merenda, ou trocando as edições. Perto de minha casa, existia uma banca que trocava revistas usadas. Como minha prima Paula já assinava revistas da Abril, ela me dava os exemplares lidos para trocar. O jornaleiro era duro nos negócios; para cada revista que eu pegava tinha de deixar três. Mas valia a pena.
Naquela época, eu não colecionava as revistas. Mas lembro de todas aquelas antigas capas, quando as encontro hoje, seja no acervo digital, seja na minha coleção física.
Quando entrei na QUATRO RODAS, em 1996, minha mãe, Maria Natália, relembrou com graça esse período da infância e admirada com o meu destino, de leitor a repórter da revista. E depois redator-chefe.
Se você já assinou, não assina mais, e eventualmente não recebeu nossa mensagem, o convite fica aqui. Assinando QUATRO RODAS, você terá de volta sua revista física, para curtir seu hobby com dedicação, em um momento só seu, e ainda acesso ilimitado aos nossos conteúdos digitais no site e no app da revista, onde, além das notícias mais quentes, é possível acessar todo o nosso acervo de 64 anos (desde agosto de 1960).
O tempo passa, quase tudo muda, menos nossas alegrias e emoções.