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Polícia desmonta esquema de furto em fábrica da Jeep

Ex-funcionário facilitava retirada de unidades do Renegade, que seriam vendidas ilegalmente

Por Vitor Matsubara
Atualizado em 23 nov 2016, 20h44 - Publicado em 11 mar 2016, 20h38
Jeep Renegade
Linha de montagem do Jeep Renegade em Goiana (PE) (Divulgação/Jeep)

A Polícia Civil desmontou um esquema de furto de unidades do Jeep Renegade na fábrica da FCA, localizada em Goiana, no litoral de Pernambuco. Segundo informações do portal G1, o esquema seria comandado por um ex-chefe de produção da planta, que levava do pátio carros prontos para serem transportados às concessionárias. Até o momento, um homem (que seria um dos receptadores do esquema) foi preso, sendo que outras duas pessoas, incluindo o ex-chefe de produção, já tiveram suas prisões preventivas decretadas – um terceiro suspeito teria morrido de causas naturais.

De acordo com a investigação, uma falha na segurança e no controle de saída de veículos da fábrica da Jeep teria facilitado o furto dos veículos. Como tinha livre acesso às dependências da planta de Goiana, o ex-chefe de produção retirava os carros do local e os repassava a dois intermediários e um receptador, responsáveis por realizar a venda ilícita dos SUVs. Ainda não se sabe se outros funcionários da fábrica teriam contribuído com o esquema. Além disso, a polícia também tenta descobrir desde quando esta ação vinha acontecendo e o número exato de veículos furtados. Embora três deles tenham sido localizados em um estabelecimento na Zona Norte do Recife, funcionários da fábrica dizem ter sentido falta de, pelo menos, dez unidades até o momento.

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O caso, aliás, só foi descoberto quando um despachante procurou a Delegacia de Roubos e Furtos perguntando sobre como poderia registrar um carro que não havia sido cadastrado na fábrica. O policial de plantão desconfiou da história e abriu a investigação.

O receptador chegou a negar seu envolvimento no esquema, alegando que um funcionário da fábrica é que havia repassado os veículos. No entanto, a ausência de cadastro no órgão de trânsito local e da nota fiscal acabaram incriminando-o. Por cada um dos três veículos localizados até o momento, o receptador teria pago R$ 40 mil e pretendia revendê-los por, pelo menos, R$ 70 mil.

Procurada pela reportagem do G1, a assessoria de imprensa da FCA se recusou a comentar o caso.

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