Picapes mais vendidas em 2016: uma dobradinha da Fiat

Em um ano repleto de lançamentos e renovações, a campeã de vendas entre as picapes continua a ser um modelo que não muda essencialmente há um bom tempo: a Fiat Strada, líder de mercado nos últimos 15 anos.

Do segundo lugar para baixo, porém, não faltou novidade. A vice-liderança ficou com a Toro, lançada no início do ano, seguida por um batalhão de modelos que receberam atualizações ao longo de 2016: Toyota Hilux, Volkswagen Saveiro, Chevrolet S10 e Ford Ranger.

Analisando os números em segmentos separados, vemos que entre as picapes compactas Strada e Saveiro mantiveram a mesma dinâmica dos anos anteriores. Apesar de a VW ter dado uma nova cara e mais equipamentos à Saveiro, a Fiat (cuja plataforma foi lançada no distante ano de 1998) continua com larga vantagem. Em terceiro, bem mais distante, fica a esquecida Chevrolet Montana.

Entre as intermediárias, uma categoria surgida recentemente, a Toro vendeu mais que o dobro da Renault Duster Oroch. Em dezembro, inclusive, o lançamento da Fiat vendeu mais que a própria Strada, liderando o ranking mensal de picapes.

Já entre as médias, as posições de 2015 foram invertidas. Naquele ano, a Chevrolet S10 terminou em primeiro, seguida pela Toyota Hilux. Ambas foram renovadas em 2016 – a japonesa estreou uma nova geração, enquanto a S10 foi atualizada. E quem se deu melhor foi a Toyota, que abriu quase 8 mil unidades de vantagem para a 2ª colocada.

Em terceiro vem a Ford Ranger, também atualizada, e que se aproximou mais das rivais em relação a 2015. Mitsubishi L200 e VW Amarok travaram uma disputa bem apertada pelo 4º lugar, enquanto a Nissan Frontier ficou para trás, no aguardo da nova geração, que deve começar a ser vendida ainda no primeiro semestre.

Para 2017, a grande expectativa é a chegada da Ram 1500, uma picape americana de porte maior que as médias daqui, mas que promete chegar ao país com um preço na faixa dos R$ 200.000 – valor acima das versões top de linha de Hilux, S10 e Ranger, mas ainda capaz de incomodá-las na relação custo-benefício.