Quer ter uma noção do desafio que é ser o campeão desta categoria? Os sedãs médios têm pontuações tão altas que os quatro concorrentes estão entre o nove melhores da classificação geral, que agrupa 36 veículos. Curiosamente, todos são produzidos por marcas japonesas. Mas nenhum deles alcançou o Corolla, que ganhou apertado do Civic: somente 0,7 de vantagem. Quando separamos as 23 notas parciais que formam a média final, o Toyota mostrou uma vantagem mais confortável: foi o melhor em nove quesitos, contra cinco de Civic, de City e de Sentra. Os pontos mais fortes foram a rapidez de arranque (104,1), a confiabilidade do fabricante (100,9), o consumo de combustível na estrada (100,7) e a visibilidade (100,6), só para falar dos principais. E mesmo quando não foi o melhor da turma, superou as expectativas com avaliações acima de 100, como porta-malas (101,6), espaço interno (101,1), facilidade de ultrapassagem (100,6) e design (100,3). Quase não sobrou espaço para reclamações, que é o caso do preço de compra, o mais criticado entre os sedãs (87,2).
“Esse carro é muito bom. Já é o terceiro Toyota Corolla que eu compro.” – Orlando Machado, 69, Tijucas (SC).
2º: Honda Civic = 98,8
Desde a mudança de geração do Corolla, o Civic não consegue voltar à liderança dos sedãs: foi assim no ano passado e agora em 2015. Mas ele continua fazendo sucesso. O acesso aos comandos (103), a facilidade de ultrapassagem (101,6), o tamanho da rede (100,4) e a estabilidade nas curvas (98,7) encantam os proprietários, que só reclamam um pouco do consumo urbano (90,9).
3º: Honda City = 97,7
A vitória do City sobre o Sentra foi bem apertada: mísero 0,3 ponto separou os dois sedãs. A Honda pode agradecer às ótimas avaliações dadas a porta-malas (103,4), design (102,7), consumo rodoviário (100,7) e modernidade do projeto (100,2). Mas ficou devendo em preço de compra (87,9), nível de equipamentos de série (89,7) e custo das peças (90,1).
4º: Nissan Sentra = 97,4
O sedã da Nissan é um modelo cheio de altos e baixos. Conseguiu combinar elogios exagerados a grandes reclamações. Assim, ele agradou muito em espaço interno (102,4), facilidade de acesso aos comandos (102,1), design (101,3) e nível de equipamentos (99,4), enquanto decepcionou bastante em consumo urbano (81,8), valor de revenda (87,4) e preço de peça (87,7).
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