Apresentado no último Salão de Genebra e previsto para ser lançado no segundo semestre de 2016 na Europa, o Toyota C-HR já ganhou elogios da imprensa especializada. Unidades de pré-série – com interior ainda em finalização – participaram de uma rodada de experimentação na França. Os jornalistas não puderam dirigir o carro (quem esteve ao volante foi Hiro Koba, engenheiro-chefe do projeto), mas deram suas impressões do banco do passageiro.
Futuro concorrente direto do Honda HR-V, o novo Toyota terá inicialmente três opções de motorização: 1.2 turbinado, 1.8 híbrido e 2.0 aspirado. A versão disponibilizada foi a 1.2 turbo, com opção de câmbio manual ou CVT. O desempenho foi considerado satisfatório, mas o grande destaque ficou para a dirigibilidade. Para os jornalistas ingleses da Autocar, ele estabelece um novo parâmetro de dinâmica na linha Toyota, com conforto em vias esburacadas, bom comportamento em curvas e características bem próximas das de um hatch médio – segundo a Toyota, nesse aspecto as referências para seu desenvolvimento foram o Audi Q3 e o VW Golf.
A posição de dirigir é levemente elevada, e o espaço interno agradou, com bom espaço para as pernas – a exceção é a altura para as cabeças no banco traseiro, culpa do design ousado, com teto baixo de caimento suave que dá ao C-HR um ar de cupê esportivo. Haverá uma grande tela multimídia no centro do painel, e o porta-malas terá capacidade inicial de 370 litros, menor que os 437 litros do Honda HR-V.
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Ainda não há confirmação de que o novo carro será vendido no Brasil. Especula-se, porém, que ele deve ser fabricado por aqui. Sua nova plataforma, chamada de TNGA, é a mesma do Prius, o híbrido que pode ser fabricado nacionalmente a partir de 2018. Com o sucesso do HR-V e do Renegade, soa improvável que a Toyota abra mão de um mercado que parece ter obsessão por SUVs compactos.