O novo Dacia Duster é vendido na Europa desde o início deste ano, mas só agora sua versão da Renault começa a chegar às lojas. Com poucas mudanças de estilo, o SUV estreia na Turquia, primeiro país a receber o modelo com logotipos da marca francesa. Por aqui, ele esta nova geração é esperada apenas para o período entre 2026 e 2027.
As diferenças de visual entre o novo Duster romeno (Dacia) e o francês (Renault) são bem menores do que se via em gerações passadas do modelo, que tinham até faróis e lanternas exclusivos. Agora, a mudança é exclusivamente feita nos logotipos: a dianteira troca as letras DC pelo nome da Renault, o que exige uma alteração leve na grade. Atrás, muda apenas o logo das marcas.
Por dentro, o mesmo. A principal novidade fica para a troca das letras DC, da Dacia, pelo losango, da Renault, mas há também mudanças nos revestimentos dos bancos e dos painéis de porta, que buscam dar mais refinamento. Seguem o novo volante da Renault com comandos, quadro de instrumentos de 7 polegadas e a multimídia com tela de 10,1 polegadas.
O SUV terá duas versões para o mercado turco, e que seguirão as novas nomenclaturas já adotadas no Kardian, no Brasil: Evolution (a partir de 1.249.000 Liras turcas, cerca de R$ 214.000 em conversão direta) e Techno (a partir de 1.580.000 Liras, aproximadamente R$ 269.000, em conversão direta).
Na versão de entrada há rodas de 17 polegadas, faróis e lanternas de leds, seis airbags, câmera de ré, frenagem automática de emergência, alerta de saída involuntária de faixa, piloto automático e freios traseiros a tambor.
Na topo de linha, Techno, há também ar-condicionado automático, carregador de celular por indução, faróis de neblina, faróis com facho alto adaptativo e freios traseiros a disco. Como opcionais há rodas de 18 polegadas, monitoramento de pontos cegos, câmera 360°, volante e bancos com aquecimento, luzes ambiente e suportes para celulares.
Já entre as motorizações são três opções. Para versão mais barata, há um motor 1.0 turbo de três cilindros com 100 cv e câmbio manual de seis marchas. A intermediária é a E-Tech, híbrida plena que combina um motor 1.6 a gasolina aspirado e outro elétrico, e entrega até 145 cv. É o conjunto que chegará ao Brasil em um novo SUV médio ao longo de 2025.
Por fim, as versões mais caras do novo Renault Duster na Turquia têm um conjunto híbrido-leve, que combina um motor 1.2 turbo a gasolina e um sistema elétrico de 48V. Neste caso, o câmbio é sempre manual de seis marchas, mas a tração pode ser 4×2 ou 4×4.