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Muito carro e pouco espaço

Os brasileiros estão comprando carros grandes: SUVs e sedãs são comuns nas ruas. O problema é que as vagas de estacionamento nunca foram tão apertadas

Por Redação
Atualizado em 25 mar 2024, 09h16 - Publicado em 29 ago 2015, 10h31
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    Os carros vendidos no Brasil estão cada vez maiores. Isso é resultado de uma mudança no perfil de consumo. O enriquecimento da população aumentou a exigência por qualidade e nível de equipamentos. Além da preferência por automóveis mais espaçosos.

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    Apesar de os dez modelos mais vendidos no país serem compactos, a representatividade de veículos de grande porte no ranking de vendas é expressivo. Em 2014, foram comercializados 63 295 Toyota Corolla, bem mais que os 49 107 Chevrolet Opala que ganharam as ruas em 1975. Há 40 anos, a oferta de carrões era pequena: Dodge Dart e Ford Galaxie venderam, juntos, menos de 10 000 unidades.

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    Naquele ano, em São Paulo, foi criada uma lei municipal estabelecendo os limites mínimos para os tamanhos de vagas dos estabelecimentos comerciais da cidade. As medidas eram 4,5 m de comprimento e 2,2 de largura, o suficiente para abrigar o Opala e também o Fusca – o mais vendido do ano. Seria uma vaga suficiente para abrigar até um Civic atual. Mas a regra foi revogada e substituída pela lei 11 228/92.

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    Foi quando a vida do motorista começou a ficar difícil, pois o tamanho mínimo das vagas foi reduzido para 4,2 m de comprimento por 2 m de largura. A nova lei até estabeleceu valores para vagas grandes (5,5 m x 2,5 m), mas só exige oferta de 5% da capacidade total da garagem. Os SUVs, porém, respondem por mais de 10% das vendas anuais de veículos – sem contar a participação notável de sedãs grandes e crossovers.

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    Há outra regra: a quantidade mínima de vagas é calculada de acordo com o porte do empreendimento. E para atender às normas, sob mando dos donos, arquitetos e engenheiros reduzem os tamanhos das vagas para aquém dos limites mínimos – e mesmo assim conseguem aprovação dos projetos. Por isso é tão comum chegar ao shopping ou ao condomínio e não conseguir sair do carro. Isso não necessariamente ocorre por conta da legislação vigente. As construtoras é que não estão totalmente adaptadas à realidade atual de seus clientes.

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