Os metalúrgicos da fábrica da GM em São José dos Campos, São Paulo, entraram, nesta terça-feira (27) um período de 24h de greve, buscando aumento na participação dos lucros e resultados da montadora.
A medida, liderada pelo sindicato, busca resolver este impasse. “No ano passado nos foi oferecido R$ 16 mil de PLR, mas isso é pouco já que o quadro de funcionários caiu e o lucro aumentou. As negociações foram encerradas, por isso entramos em greve”.
“Neste ano ela ofereceu R$ 9 mil, mas queremos R$ 29 mil. Queremos, além do aumento da plr, estabilidade. A empresa abriu um programa de demissão voluntária e cancelou as férias coletivas da copa. Não dá para vivermos assim, um atrás do outro, sem estabilidade”, declara Antônio Ferreira de Barros, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Já a GM, em nota, mostrou-se surpreendida com a paralisação arbitrária onde nem os preceitos legais para o movimento foram respeitados, além de se mostrar empenhada em negociar um acordo viável para manter o complexo com sete fábricas competitivo no mercado.