Para elevar seus novos carros a um patamar “de outro planeta”, a McLaren anunciou uma parceria com a fabricante de algumas das aeronaves mais secretas e brilhantes da história, frequentemente confundidas com aparato alienígena. A fabricante inglesa informou em nota que usará a tecnologia da Skunk Works, braço da Lockheed Martin, em seus superesportivos, de forma ainda desconhecida.
Sempre cercada de mistérios, a Skunk Works foi criada no auge da Segunda Guerra Mundial, a fim de desenvolver um avião de caça a jato para os Estados Unidos. Para evitar o vazamento desse importante segredo militar, a divisão passou a funcionar quase como um ramo à parte do resto da Lockheed Martin.
Seu nome pode ser traduzido em algo como “trabalho de gambá”, e faz referência ao mau cheiro que exalava em uma fábrica de produtos químicos ao lado da primeira sede — uma tenda de circo improvisada em Burbank, Califórnia.
Após a guerra, entretanto, a Skunk Works atingiu um novo patamar de mistério, à medida que ia desenvolvendo aeronaves extremamente secretas, sempre com equipes pequenas e segredos guardados até de altos funcionários da Lockheed e do governo norte-americano.
De tão avançados, aparelhos como o SR-71 Blackbird (avião mais rápido da história) ou o icônico Bombardeiro U-2 eram eventualmente flagrados e especulados como óvnis. Dessa confusão vem a fama de locais como a Área 51.
Segundo a McLaren, a parceria busca desenvolver uma “metodologia futurística de design”, sem a fabricante explicar a fundo o que isso significa. O projeto focará em trazer, para o mundo dos automóveis, tecnologias desenvolvidas para a aviação militar, sempre avaliando a funcionalidade e viabilidade econômica de tais funções.
Para anunciar a aliança, um McLaren Artura foi exibido junto ao Darkstar, a aeronave hipersônica fictícia que a Skunk Works criou para o filme “Top Gun: Maverick”. De tão realista, conta o Business Insider, um satélite chinês teria sido desviado para espionar o aparelho. Também há quem diga que a Skunk Wors, sempre secretamente, esteja desenvolvendo um sucessor do SR-71, com propriedades semelhantes à do Darkstar, capaz de voar a nove vezes a velocidade do som.