No início deste ano, a McLaren foi vendida para o fundo soberano de Bahrein Mumtalaket. A empresa adquiriu em totalidade a fabricante britânica, desde a produção de supercarros como sua subsidiária de corrida. No entanto, a McLaren já tem um novo dono.
Na última semana de outubro, o grupo CYVN Holdings de Abu Dhabi anunciou um acordo para assumir 100% da McLaren Automotive. Ou seja, em menos de sete meses, a empresa de supercarros já mudou duas vezes de proprietário.
Diferente da compra anterior, o novo grupo não controlará totalmente a divisão de corrida da empresa, chamada de McLaren Group. Responsável, por exemplo, da equipe de Fórmula 1 da marca. Portanto, os grupos CYVN e Mumtalaket vão “explorar uma parceria potencial” com foco renovado em veículos elétricos.
“Este investimento transformador da CYVN Holdings traria acesso a capital adicional, experiência avançada em engenharia e tecnologia pioneira, particularmente no campo dos veículos elétricos”, observou Mumtalaket em um comunicado.
O ex-CTO da Ferrari, Michael Leiters, foi o responsável por assumir o cargo de CEO da McLaren Automotive em 2022. Desde então, a empresa lançou produtos como o esportivo híbrido Artura e o hipercarro W1, que foi o substituto do icônico P1.
Leiters tem falado sobre como os produtos da McLaren não são maduros o suficiente e que a empresa precisa de uma remodelação. Talvez com este novo aporte isso possa ser possível. Exemplo disso foi interrupção das vendas do Artura em 2023, depois que o esportivo passou por alguns problemas de qualidade no início.
A McLaren seguirá expandindo seu portfólio de carros. E, agora, com a entrada de um novo investidor e um possível foco na eletrificação, é bem provável que novos carros com motorização totalmente elétrica surjam nos próximos anos.