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Lamborghini Sián Roadster prova, com 819 cv, que híbridos podem ser legais

Superesportivo limitado a 19 unidades (todas já vendidas) chega aos 100 km/h em 2,9 segundos e custa R$ 21 milhões

Por Joaquim Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jul 2020, 19h15 - Publicado em 8 jul 2020, 13h00
Todas as unidades do superesportivo já foram vendidas (Divulgação/Lamborghini)

Para as marcas de supesportivos, a eletrificação dos motores parece ser o único caminho para a sobrevivência – e isso inclui a Lamborghini. Prova disso é que o novo Sián Roadster já nasceu híbrido e não parece ter irritado os fãs: todas as 19 unidades já estão vendidas.

Tudo bem que o fabricante italiano já começou a preparar a clientela lá atrás, em 2014, com o conceito Asterior LPI 910-04, que tinha motores elétricos para reduzir consumo e emissões de poluentes. E teve até o conceito Terzo Milenio, de 2017, 100% livre de emissões.

QUATRO RODAS já havia adiantado em outubro do ano passado que o veículo estava cotado para ser produzido no Brasil.

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Além disso, a versão cupê do Sián (nome que, por sinal, significa “raio” no dialeto bolonhês) já tinha sido mostrada em setembro do ano passado. Em comum, além do batismo que remete à região da fábrica de Sant’Agata Bolognese, ambos têm “coração” V12 com 819 cv.

Conjunto elétrico foi instalado entre a cabine e o motor central (Divulgação/Lamborghini)

Esse é o segundo maior veículo já feito pela Lamborghini, perdendo somente para o – também – polêmico SUV Urus. Só que os 4,98 m de comprimento, 2,10 m de largura e 1,13 m de altura reúnem boa dose de tecnologia, como o sistema de refrigeração ativa aeroespacial.

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Existe até uma pitada de passado no visual, que, visto de cima, remete ao clássico Countach, modelo que também serviu de inspiração para as lanternas traseiras. E também há referências menos claras: o entre-eixos é exatamente igual ao Aventador, irmão de plataforma.

Plataforma é a mesma do “convencional” Aventador (Divulgação/Lamborghini)

Tão superlativo quando o estilo da carroceria, é o desempenho – ainda que seja um pouco pior que na versão com teto fechado. Isso porque o “disparo” até 100 km/h acontece em menos de 2,9 s, 0,1 s mais que no cupê (quem liga?). Já a velocidade máxima passa de 350 km/h.

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E que as retomadas podem provocar tontura até mesmo nas pessoas que estão mais habituadas às pistas. Para acelerar de 70 a 120 km/h, o novo Sián Roadster é 1,2 s mais rápido que o já brutal Aventador SVJ. Mérito do pequeno motor elétrico de 34 cv e que atua até 130 km/h.

Superesportivo tem relação de apenas 2 kg/cv (Divulgação/Lamborghini)

Se parece pouca coisa, é porque o conjunto adicional nunca é o único responsável por mover o carro, mas consegue dar fôlego extra para algumas situações (e melhorar em 10% retomadas) e também reduz trancos nas mudanças entre as setes marchas do câmbio automático.

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No caso deste superesportivo, o destaque ainda é por conta do V12 a combustão emprestado do Aventador – porém, com 15 cv a mais. Aliás, os principais concorrentes do Lamborghini são híbridos, como é o caso dos todo-poderosos Ferrari La Ferrari e do Porsche 918 Spyder.

Lanternas traseiras são inspiradas no clássico Countach (Divulgação/Lamborghini)

Em relação à tecnologia, uma das inovações do Sián é um supercapacitor capaz de armazenar até dez vezes mais energia que uma bateria de íons de lítio convencional, mesmo sendo três vezes mais leve. Com isso, todo o conjunto elétrico pesa 34 kg (e o modelo tem 2 kg/cv).

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Assim como no cupê, essa versão conversível do Lamborghini tem sistema de tração integral – com diferencial central e diferencial traseiro autoblocante –, chassi feito de fibra de carbono (os subchassis são de alumínio), freios de carbono cerâmica e pneus Pirelli P Zero Corsa.

Aceleração de 0 a 100 km/h é apenas 0,1 s mais lenta que no cupê (Divulgação/Lamborghini)

E dá para incrementar ainda mais o superesportivo graças ao departamento Ad Personam, que recorre até à impressão 3D para agradar quem pagou 3,5 milhões de euros para colocar o Sián Roadster na garagem. Ou seja, aproximadamente R$ 21 milhões em conversão direta.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)
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