A Hyundai desistiu de vender o Hyundai Tucson com o moderno motor 1.6 T-GDI, turbo com injeção direta. Isso vale pelo menos para os Estados Unidos, onde uma das “novidades” da reestilização do SUV é a adoção do motor 2.4 aspirado nas versões mais caras.
Este 2.4 equipava apenas a versão Sport. Mais potente, entrega 183 cv contra 177 cv do 1.6 turbo. Por outro lado, tem menos torque: são 24,2 mkgf contra 27,1 mkgf do motor que está saindo de cena. Há, ainda, a opção de motor 2.0 aspirado de 166 cv e 20,9 mkgf para as versões de entrada.
Os dois motores que sobraram usam câmbio automático de seis marchas. O automatizado de dupla embreagem e sete marchas que era combinado com o 1.6 foi abandonado pelo Tucson.
Reconhecer um Tucson dessa nova fase mecânica será fácil. A reestilização sofrida pelo SUV contempla o novo para-choque dianteiro, os novos faróis Full LED e a grade com quatro filetes.
O Tucson 2019 também tem novas rodas e suas lanternas traseiras foram redesenhadas e, por isso, a tampa do porta-malas também foi alterada.
Por dentro, toda a parte superior do painel foi substituída. Agora a tela da central multimídia fica destacada e as saídas de ar-condicionado, agora horizontais, desceram.
Estas mudanças visuais logo deverão chegar aos New Tucson montados em Anápolis (GO). Contudo, é pouco provável que ele abandone o motor 1.6 turbo produzido na Coréia, única opção de motorização por aqui – o modelo possui pouco mais de um ano no mercado, e dificilmente teria uma alteração tão profunda já.