Ford revela detalhes do motor do novo Ka
Marca anuncia compacto como o mais econômico equipado com ar-condicionado
A Ford revelou nesta sexta-feira, 6 de junho, mais detalhes do inédito motor 1.0 de três cilindros em linha que equipará o novo Ka. Com 85 cv a 6.500 rpm e torque máximo de 10,7 mkgf a 4.500 rpm se abastecido com etanol e 80 cv a 6.500 rpm e 10,2 mkgf a 6.500 rpm quando movido a gasolina, o compacto será o mais potente da categoria.
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Segundo a montadora, o motor traz várias tecnologias até então inéditas nos motores de mil cilindradas da Ford, incluindo duplo comando variável de válvulas, partida a frio eletrônica (dispensando o tanquinho de gasolina), coletor de escape integrado ao cabeçote e aquecimento controlado do etanol injetado no motor em temperaturas abaixo de 18° C. Externamente, o design foi concebido com um olho no estilo e outro na redução de consumo, como a presença de defletores para melhorar o fluxo de ar pelo carro e até o desenho dos espelhos retrovisores. Até os pneus (Pirelli Cinturato P1) são do tipo de baixa resistência ao rolamento e teriam sido feitos exclusivamente para o novo Ka, de acordo com a Ford.
Além de ser mais forte que a concorrência, a Ford promete que o Ka também será o mais econômico, com a ressalva de ser enquadrado apenas entre os modelos equipados com ar-condicionado: de acordo com testes feitos pela marca com supervisão do Inmetro, o carro faz 8.9 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol. Se a escolha for pela gasolina, os números sobem para 13 km/l e 15,1 km/l, respectivamente. Estes números deram ao veículo a nota “A” na classificação do Programa de Etiquetagem Veicular realizado há quatro anos pelo Inmetro. Entre todos os veículos, independente da oferta do ar-condicionado ou não, o campeão é o Renault Clio.
A marca diz que, inicialmente, as duas versões vendidas (SE e SEL) serão oferecidas com ar-condicionado e direção elétrica (que contribui em até 3% para redução do consumo de combustível) de fábrica. A marca não confirmou nem negou se serão somente duas a quantidade de versões vendidas no mercado nacional, abrindo margem para especulação de uma possível opção de entrada mais despojada – e acessível. Se isso realmente acontecer, a tendência é que a versão seja batizada de S, seguindo a política adotada pela marca em seus produtos.