Lançada há alguns meses no Brasil, a nova Fiat Toro guardou surpresas para alguns mercados latino-americanos, onde é vendida como Ram 1000. Tais novidades foram reveladas nesta quarta-feira (8), com a apresentação da picape ao público colombiano.
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Externamente não há mudanças significantes, à exceção do emblema da Ram, cujo carneiro se destaca e dá pedigree à picape fabricada em Pernambuco (ao contrário da americana 1500). Em sua versão única Bighorn, a Ram 100 aproveita o visual da Toro Ranch (R$ 193.990), segunda versão mais cara da picape no Brasil. O que faz total sentido pela maior agressividade da enorme grade frontal – inspirada, justamente, nos modelos maiores da marca.
Internamente há a mesma mudança de emblemas no volante e uso da central multimídia de 8,4’’, ao contrário do display vertical de 10,1’’ utilizado nas Toro mais caras.
A maior diferença está na motorização, já que a Ram seguirá com o velho 1.8 E.torQ, adiando mais uma vez sua aposentadoria. No mercado brasileiro, esse motor ficou restrito à Toro Endurance, básica, enquanto o resto da gama flex já conta com o moderno 1.3 turbo de 185 cv.
Não há justificativa para essa indisponibilidade na Ram 1000 mas, dada a gravíssima crise de suprimentos, o fato do 1.3 também ser usado por Compass, Commander e os futuros Renegade e SUV cupê da Fiat se sai como um motivo plausível.
Não haverá versões a diesel e, portanto, a Ram 1000 Big Horn é exclusivamente 4×2. A transmissão também não pode ser trocada, com câmbio automático de seis velocidades de série. Como vem ocorrendo com a Jeep do Brasil, por exemplo, a Ram colombiana realizará uma pré-venda limitada a 20 unidades da caminhonete intermediária. Cada uma sai pelo equivalente a R$ 147.000.