Você se arriscaria a dizer que os motoristas brasileiros são mais felizes do que os norte-americanos? Pois esse foi um dos vários dados obtidos pela GfK com o estudo Carros Conectados, que envolveu entrevistas com 5.800 motoristas de seis países: Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia.
Um dos aspectos verificados pelo trabalho diz respeito ao sentimento que cada um tem ao volante. No Brasil, a porcentagem de motoristas felizes é de 62%, à frente de Rússia (54%), Estados Unidos (50%) e Reino Unido (42%), empatado com a China e atrás apenas da Alemanha (68%). No geral, além da felicidade (56% na média), as sensações mais relatadas são liberdade (54%) e paz (52%).
Além disso, o estudo dividiu os benefícios dos carros conectados em quatro grandes categorias: segurança, bem-estar, gratificação e liberdade. No Brasil, quesitos da área de segurança (sentir-se protegido, prevenir acidentes e poder ser localizado facilmente) foram os mais citados, bem como a eficiência no consumo de combustível (aqui, inserida em “liberdade”).
Prós e contras dos autônomos
Quando se fala em carro conectado, uma das associações imediatas que fazemos é com a tecnologia de condução autônoma, isto é, aquela em que o motorista não intervém nas manobras rotineiras. De modo geral, esse tipo de veículo ainda não agrada em cheio aos motoristas.
21% dos entrevistados disseram que um veículo autônomo traria um sentimento de ansiedade ao motorista. Outros 20% relataram crer na sensação de impotência ao volante, já que não comandariam diretamente o carro. Pelo lado positivo, o sentimento mais identificado com os autônomos é o de liberdade (31% dos motoristas consultados), seguido pelo relaxamento (28%).