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Estacionar no Brasil pode custar mais do que na Suécia e Dubai, diz estudo

Com base na paridade do poder de compra, dói mais ao bolso do brasileiro estacionar na rua do que o equivalente para um sueco ou morador dos Emirados Árabes

Por Redação
Atualizado em 22 nov 2022, 14h19 - Publicado em 22 nov 2022, 14h16

Se você reclama do preço que paga para estacionar, sorte sua não ser morador de Nova Iorque. A cidade norte-americana foi eleita, mais uma vez, aquela com os estacionamentos mais caros do mundo. O ranking anual é feito pela Parkopedia, que reúne dados de mais de 90 milhões de estacionamentos ao redor do planeta e o Brasil, inclusive, marca presença em lista que inclui as média de preço nacionais.

A principal métrica utilizada foi o preço para estacionar um carro em determinada cidade das 11h às 13h de uma quarta-feira. A Parkopedia dividiu o ranking entre o estacionamento na rua (ex: rotativo Zona Azul, comum em cidades brasileiras) e o estacionamento em garagens próprias, as chamadas off-street.

Estacionamento fora da rua, como na foto, é luxo em Nova Iorque
Estacionamento fora da rua, como na foto, é luxo em Nova Iorque (John Matychuk/Unsplash)

Nessa segunda categoria, Nova Iorque se destaca: parar um veículo por 2h na cidade custa, em média, US$ 43,10; algo em torno de R$ 230. Surpreendentemente, as três cidades que sucedem a Big Apple são australianas: Sydney, Brisbane e Melbourne, todas com tarifa acima dos R$ 100.

Posição Cidade Preço por duas horas
1 Nova York US$ 43.10
2 Sydney US$ 32.65
3 Brisbane US$ 23.95
4 Melbourne US$ 23.60
5 Chicago US$ 22.46
6 Boston US$ 21.75
7 Filadélfia US$ 17.14
8 Londres US$ 16.64
9 Washington, DC US$ 16.47

Brasil na lista

Ainda que as cidades brasileiras não estejam entre as mais caras do mundo, o país, em geral, tem estacionamento um tanto “salgado”; tanto que estamos em 29º quando o assunto são as vagas mais caras na rua. Segundo a Parkopedia, estacionar um carro na calçada custa aos brasileiros, em média, R$ 9,50 (ou US$ 1,79). Esse valor, mais uma vez, considera uma parada de 11h às 13h de quarta-feira.

A empresa também montou uma lista baseada na paridade do poder de compra; ou seja, a empresa ajustou o preço comprado em dólares ao poderio financeiro médio da localidade em questão. Não surpreende que a mudança tenha encarecido ainda mais o estacionamento nacional, que saltou para 21º.

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Isso significa que, na prática, dói mais no nosso bolso estacionar em uma cidade do Brasil do que a mesma coisa no bolso de um cidadão da Suécia (US$ 2,91), Bélgica (US$ 3,73) ou Emirados Árabes Unidos (US$ 1,50).

Posição ajustada ao poder de compra País Preço por duas horas
1 Rússia US$ 22,68
2 Coreia do Sul US$ 11,62
3 Países Baixos US$ 9,94
4 Noruega US$ 9,77
5 Letônia US$ 6,69
6 Finlândia US$ 5,98
7 Alemanha US$ 5,72
8 Reino Unido US$ 5,58
9 Tchéquia US$ 5,45
21 Brasil US$ 3,95

Tendências

Ainda segundo a Parkopedia, não apenas o fenômeno global de inflação impactou no preço do estacionamento, que, de modo geral, cresceu entre 2019 e 2022. Com a pandemia de covid-19, muitos trabalhadores seguem evitando o transporte público por medo de contaminação. Ao mesmo tempo, a frota global de veículos cresceu ao passo que a oferta de vagas permaneceu a mesma.

Cidades como Seul têm 4 milhões de vagas e 10 milhões de veículos que circulam pela zona urbana diariamente. Tanto a capital sul-coreana como metrópoles dos EUA, por exemplo, vêm adotando tarifas dinâmicas de estacionamento, cobrando mais conforme o tráfego no momento na região.

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Ao mesmo tempo, cidades europeias vêm liderando uma revolução verde que envolve desencorajar o uso de carros na cidade. Dessa forma, os altíssimos preço de estacionamento em Amsterdã, por exemplo, onde 2h na calçada custam US$ 13,31, são parte das medidas de estímulo ao uso de transporte coletivo e meios de transporte como as bicicletas.

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