Desembolsar uma pequena fortuna ao trocar de carro implica em uma série de expectativas. Uma delas é que o veículo saia de fábrica completo. Ou seja, equipado com itens de conforto, conveniência e segurança mandatórios na sua categoria – afinal de contas, muitos equipam modelos de categorias inferiores. O problema é que nem sempre é assim. Separamos abaixo quatro exemplos.
Tire as mãos do volante
Nós sabemos que a proposta do 718 Boxster é de ser um esportivo purista, mas a inclusão de alguns comandos no volante não fariam mal a ninguém. O volante do roadster dispensa os práticos botões para controlar as funções de som, computador de bordo e outras funções.
Comodidade pra quê?
Talvez você nem ligue muito para o piloto automático se dirige seu carro apenas na cidade. Mas sua praticidade em viagens longas é inquestionável. Mesmo assim, algumas montadoras relutam em inclui-lo na lista de equipamentos dos modelos mais caros. Quer um exemplo? A versão topo de linha do Kicks traz tela de TFT no painel e até câmera com visão em 360 graus, mas dispensa o piloto automático. O mesmo ocorre com o Audi A3 Sedan, que, embora seja a porta de entrada da linha de sedãs da marca, não é exatamente um modelo acessível. Ou você classificaria um carro de R$ 100 mil como barato?
Cadê o controle de estabilidade?
Enquanto marcas como a Ford se vangloriam de oferecer controle de estabilidade (ESP) em toda sua linha de produtos (seja como item de série ou opcional), a Toyota parece não dar muita importância para o equipamento. Afinal, o Corolla não traz o item sequer como opcional em nenhuma das versões, enquanto rivais como Chevrolet Cruze, Citroën C4 Lounge, Honda Civic e Nissan Sentra saem de fábrica com ESP.
Cuidado com a parede!
A Mercedes-Benz pode dizer que é uma empresa ligada à tecnologia, sempre olhando para a frente. Até porquê dar marcha a ré em um Classe C não é tão fácil como deveria ser. A versão de entrada C 180 FF não possui sensor de estacionamento traseiro tampouco câmera de ré, dificultando a manobra por conta da visibilidade traseira ruim.
Sem pen-drive
Ouvir música no carro ficou mais fácil depois que as fabricantes começaram a incluir entradas USB no sistema de som da maioria dos veículos. A Audi, no entanto, é uma das exceções: nenhum de seus modelos sai de fábrica com este prosaico item. Se serve de consolo, a marca de luxo não é a única dentro do Grupo VW a cometer esse deslize: alguns modelos da Volkswagen também não possuem entradas USB.