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Dodge Journey sairá de linha e, com ele, marca morrerá no Brasil (de novo)

Modelo deixará de ser fabricado no México, de onde vem importado ao Brasil; ainda resta estoque de unidades 2018, vendidas a R$ 149.990

Por Gabriel Aguiar
Atualizado em 6 jul 2020, 15h30 - Publicado em 6 jul 2020, 07h00
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  • Grade cromada em cruz marca a versão pós-2011
    Journey é vendido apenas na versão R/T com V6 3.6 de 280 cv (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Talvez você nem lembre que o Dodge Journey ainda está à venda no Brasil. Mas o SUV já tem data para morrer e, com isso, matará a própria marca em nosso mercado. Como não haverá mais produção no ano que vem, restará só o estoque que já está disponível por aqui.

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    O fabricante afirma que ainda há algumas unidades dando sopa nas concessionárias, mas não diz ao certo quantas. Importado do México em configuração única, o Journey ainda consta no site da como ano/modelo 2018 (nos EUA, ainda é 2019), custando R$ 149.990.

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    Procurada, a FCA (Fiat Chrysler Automóveis) confirmou que, mesmo após a aposentadoria, os clientes continuarão a ser atendidos normalmente, sem prejuízos em relação à manutenção e às peças de reposição. Desde 2016, o SUV é o único produto Dodge no país.

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    Versão R/T AWD oferece tela retrátil de 9 pol. no teto
    Modelo recebeu mudanças na cabine e nova motorização na linha 2012 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    A empresa diz estudar a vinda de novos produtos para o Brasil. Mas fato é que, mesmo lá fora, o portfólio já está desatualizado: a minivan Grand Caravan também sairá de linha, o Durango veio de 2013 a 2016, enquanto Charger e Challenger já estão no fim da vida.

    Vale lembrar que, durante anos, foi especulada a importação dos modelos mais esportivos ao nosso mercado – fato nunca confirmado oficialmente pelo fabricante. Ao menos para os EUA, o plano era renovar ambos sobre a plataforma Giorgio do Alfa Romeo Giulia.

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    Marco de Bari
    Durango foi comercializado aos brasileiros de 2013 a 2016 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Fato é que as projeções a longo prazo se tornaram mais conturbadas para a FCA desde que a fusão com a PSA (Citroën e Peugeot) foi oficializada. Ambos os grupos chegaram a anunciar que boa parte dos produtos seria produzida sobre duas plataformas modulares.

    Se viveu apenas uma geração – tanto aqui como lá fora –, o Journey já dividiu nosso mercado com um irmão gêmeo: o Fiat Freemont. Praticamente iguais, os SUVs se diferenciavam pelos motores, sendo 2.4 no pseudo-italiano e V6 no Dodge (antes 2.7 e agora 3.6).

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    Freemont - ed. 8/2011
    Versão Fiat, batizada Freemont, também foi oferecida por aqui (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    De maneira semelhante, a Chrysler também amarga o esvaziamento das concessionárias. Mas, neste caso, a situação é ainda pior. Aqui, o sedã 300C saiu de fininho entre 2016 e 2017. E, nos EUA, além dele, só existe a minivan Pacifica e sua versão depenada, Voyager.

    Mas essa história de morrer não é novidade para os norte-americanos. Isso porque a Chrysler chegou aqui nos anos 1950, em parceria com a Brasmotor. Depois de abandonar o país, voltou de 1967 a 1981, quando a filial foi vendida à VW. E, de 1998 a 2002, fez a Dakota.

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    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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