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Dez coisas que irritam os apaixonados por carros

Pés no painel, bancos desajustados, luzes apagadas, totozinhos na hora da baliza... tudo aquilo que desperta o nosso mau humor

Por Da Redação
Atualizado em 27 abr 2018, 16h26 - Publicado em 13 dez 2016, 18h59

Dirigir é até fácil. Difícil é lidar com o dia a dia atrás do volante. Quem gosta de carro conhece a dor que algumas atitudes, posturas e comportamentos nos causam, seja maltratando os automóveis, seja criando algum incômodo para sua própria experiência.

Você se identifica com alguma dessas situações?

 

1 – Mudar os ajustes do banco, direção e retrovisores

Ajuste elétrico do Kia Cadenza
(arquivo/Quatro Rodas)

Apaixonados por carros têm dificuldades em emprestar o seu. Mas às vezes acontece. E o empréstimo vem acompanhado da árdua tarefa de reajustar tudo: bancos, volante, retrovisores, direção das saídas de ar, temperatura do ar-condicionado e até a programação do rádio. Ufa!

Que os assentos elétricos com memória de posição sejam abençoados!

 

2 – Celular ao volante: pedir para dar m$%#@

 

Celular ao volante
(arquivo/Quatro Rodas)

Quantas vezes você não sofreu uma fechada no trânsito de um motorista que nem percebeu o que fez, por estar entretido com o celular? Além de ser ilegal, quem usa o celular (falando, digitando ou navegando na internet) não tem consciência de que o nível de atenção à via cai.

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Falta de seta, pneus comendo faixa, velocidade abaixo do fluxo… Muita coisa pode dar errado. Você é o melhor motorista do mundo? Se respondeu sim, mas usa o celular ao volante, desculpe dizer, mas você está errado.

 

3 – Clássicos rebaixados: crime hediondo

Clássico rebaixado
(reprodução/Internet)

Por quê? Por quê? Por quê? Por que fazem isso, Senhor? Pergunte a qualquer colecionador sobre o valor de mercado de um carro antigo rebaixado e veja a resposta. Tudo bem, há quem goste por causa do estilo. Tem quem acredite que a prática melhore a aparência de carro. E tem os que respeitam o significado de um carro.

 

4 – Fofos animais de estimação carimbando rodas com xixi

Xixi na roda
(reprodução/Internet)

A civilidade passa longe de algumas pessoas. E muitas não se importam em poupar as rodas dos carros alheios estacionados na rua. Donos de cães, entendam: roda de carro não é poste. Pior: o xixi ajuda a corroer a borracha dos pneus.

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5 – Potência não é nada sem torque

Motor do Dodge Challenger SRT V8
(arquivo/Quatro Rodas)

“Esse carro X é uma droga, tem só 120 cavalos”. “A picape Y é muito mais potente que a picape W”. Tudo bem, potência em cavalos é um dado importante, mas os autores das frases acima quase nunca se atrevem a citar o torque que cada veículo possui.

E o torque (na verdade, a elasticidade do motor), como você deve saber, é o que realmente faz a diferença na maior parte das situações cotidianas.

 

6 – Gente que dá totó no para-choque alheio ao fazer baliza

Para-choque do Sandero
(arquivo/Quatro Rodas)

Manobrar é chato. Sem discussão. Mas não dá para ficar feliz com gente que usa o para-choque alheio como limitador de espaço. Para-choque não é anteparo. Ele está lá para, como o nome diz, preservar o carro em eventuais choques.

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Porém, ninguém que adora carros gosta de ver o seu levando pequenas batidinhas. Câmeras de ré e sensores de distância, amém!

 

7 – Rodar atrás de um carro cujas luzes não funcionam

Dirigindo atrás de um carro com as luzes apagadas
(arquivo/Quatro Rodas)

Há vias onde é inviável ou muito difícil ultrapassar, então você é obrigado a participar de um certo comboio por algum tempo. Esse tipo de situação pode ser um pesadelo se você der o azar de ficar “na cola” de um veículo cujas luzes de freio não funcionam, especialmente quando o trânsito estiver carregado.

Mesmo com toda a atenção possível, é inevitável tomar sustos e ser obrigado a frear bruscamente.  O mesmo vale para aqueles cujas luzes indicadoras de direção (as setas) estiverem quebradas.

 

8 – Manobristas: inimigos inevitáveis

Manobristas de valet
(arquivo/Quatro Rodas)
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Por favor, não nos entendam mal. Sabemos que existem muitos profissionais competentes e cuidadosos. Mas é EVIDENTE que ficamos preocupados. Pressa, volume de trabalho, falta de funcionários, salários baixos, tudo pode explicar eventuais acidentes.

Fora o transtorno de receber o carro de volta com o banco completamente desajustado. E um viva aos estacionamentos que permitem levar a chave.

 

9 – Apoiar os pés no painel e/ou no para-brisa

Pés no painel
(arquivo/Quatro Rodas)

É o cúmulo. Carro não é rede. Carro não é esteira. Carro não é cama. Carro não é anteparo de pé. Entendido? Mas, além disso tudo, isso é um acinte contra a segurança da pessoa que faz isso.

Na eventualidade de uma colisão, sobretudo frontal, a chance de uma lesão séria na coluna é aumentada – pense que seu corpo vai para frente e, se você estiver com o cinto (presumimos que sim), vai hiperestender a coluna de modo totalmente antinatural.

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10 – Qualquer tipo de gambiarra

Improviso de espelho no retrovisor
(arquivo/Quatro Rodas)

Economizar é uma palavra de ordem nos dias de hoje e entendemos isso perfeitamente. Mas, por favor, não leve isso ao extremo de fazer gambiarras ridículas em seu carro. Como, por exemplo, colocar um espelho convencional no lugar de um retrovisor quebrado.

E o mesmo vale para aqueles que tentam dar uma de mecânico e mexer em partes que estão sob o capô – nesse caso, é pior ainda, já que você pode gerar uma situação de alto risco enquanto estiver com o carro e movimento.

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