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Conheça os carros mais insanos (e inusitados) do Rally Dakar 2017

De SUV compacto a modelos que não nasceram para a terra, o rali mais difícil do mundo reúne veículos de todos os tipos

Por Vitor Matsubara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 dez 2016, 18h22 - Publicado em 20 dez 2016, 18h03
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  • Desde 2008 realizada na América do Sul, a edição 2017 do Rally Dakar terá início no próximo dia 2 de janeiro em Assunção, no Paraguai, percorrendo aproximadamente 9 mil quilômetros de trilhas inóspitas e encarando os 3.660 metros de altitude de La Paz (Bolívia) até chegar à capital argentina Buenos Aires em 14 de janeiro.

    Nem os inúmeros perigos da prova (que já fez 70 vítimas fatais, entre competidores, espectadores e vítimas de acidentes fora do percurso da prova impede que pilotos e navegadores de todas as partes do mundo se aventurem no Dakar, a bordo de veículos de todos os tipos – e para todos os gostos.

     

    Peugeot 3008 DKR

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    Atual campeã entre os automóveis, a Peugeot trocou a carenagem de sua estrela: sai o 2008, entra o recém-apresentado 3008. De resto, o veículo preserva as qualidades do projeto bem-acertado, incluindo o motor 3.0 V6 biturbo movido a diesel, instalado em posição central, com 345 cavalos e impressionantes 81,6 mkgf de torque.

    Assim como em 2015, a marca do leão terá um time bastante forte no Dakar, formado por nomes consagrados no mundo do rali, como os multicampeões Carlos Sainz, Stephane Peterhansel e Cyril Despres, além de nada menos que Sebastien Loeb, o maior vencedor da história do WRC.

     

    SC1 Gordini

    SC1 Gordini
    Veículo foi totalmente projetado pela equipe de Gordon (divulgação/)
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    Participante de longa data do Dakar, Robby Gordon ficou famoso por construir seus próprios veículos. Nesta edição, o norte-americano enfrentará o rali novamente com o Gordini, um protótipo idealizado exclusivamente para provas deste tipo – e que não tem relação alguma com a tradicional marca de propriedade da Renault.

    Movido por um motor V8 de origem Chevrolet, o carro tem tração traseira (diferente da maioria dos concorrentes, que apostam na tração integral), plataforma baseada no antigo Hummer H2 e diversos componentes projetados especialmente para suportar as dificuldades do deserto. Resta saber se o projeto assinado pela Team Speed Energy será capaz de encarar os protótipos de Peugeot e MINI em pé de igualdade.

    Ford Ranger e F-150 Raptor

    Ford Ranger
    Famosa na América do Sul, Ranger terá dois veículos participando da edição 2017 (foto ilustrativa) (divulgação/)

    Duas das picapes mais famosas da Ford estarão representadas no Dakar. A Ranger será utilizada por duas duplas (o espanhol Xavier Pons e o argentino Ricardo Torlaschi e os chilenos Daniel Valdes e Juan Pablo Latrach), enquanto a única Raptor inscrita na prova será pilotada por Gianni Luca Tassi, ao lado dos navegadores Massimiliano Catarsi e Alessandro Casotto, todos nascidos na Itália.

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    Vale lembrar, como na maioria dos casos citados aqui, que os carros preparados para o Dakar possuem muito pouco em comum com os modelos de produção. As Ranger que venceram a última edição do Rally dos Sertões, por exemplo, eram bólidos feitos na África do Sul, com estrutura tubular e motores V8 de 5,0 litros.

    Ford F-150 Raptor T1
    Ford F-150 Raptor T1 tem motor V8 de 5,0 litros do Mustang ()

    Já a chamada F-150 Raptor T1 tem tração integral e também aposta no motor V8 de 5,0 litros do Ford Mustang.

     

    Renault Duster

    Renault Duster
    SUV é preparado com assistência da Renault Sport (divulgação/)

    Já que os argentinos são um dos povos mais aficionados por rali do planeta, a Renault (uma das marcas mais prestigiadas por lá) resolveu pegar carona no Dakar botando seu SUV compacto para encarar a prova mais temida do planeta.

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    Preparado com o auxílio da Renault Sport (a divisão de competição da marca francesa), o modelo é impulsionado por um motor V8 de origem Nissan com 387 cv e tem tração nas quatro rodas – ou seja, de Duster mesmo só a casca.

     

    Toyota Hilux

    Hilux Gazoo Racing
    Adoção da tração traseira em vez da 4×4 é grande novidade da Hilux (divulgação/)

    Aproveitando a fama de “indestrutível” adquirida pela picape ao longo dos anos, a Toyota se aliou à Gazoo Racing para preparar a Hilux para o rali mais difícil do mundo.

    Ao contrário do veículo utilizado em 2016 (que tinha tração nas quatro rodas), a picape vai encarar a prova apenas com tração traseira – a mudança ocorreu porque o regulamento do rali ficou mais flexível para veículos 2WD.

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    Movida por um motor 5.0 V8 aspirado (que não teve suas especificações reveladas pela Toyota), a picape também está significativamente mais leve, caindo dos antigos 1.915 kg para menos de 1.300 kg.

     

    Foton Sauvana

    Foton Sauvana
    Até hoje, a Foton foi a única marca chinesa a terminar um Dakar (divulgação/)

    Embora estejam presentes em alguns dos maiores mercados da indústria automotiva no mundo, as montadoras chinesas ainda não investem pesado nas competições. A Foton é uma grata exceção, participando do Dakar desde 2014. Neste ano, a marca correrá a prova com o utilitário esportivo Sauvana, pilotada pelos chilenos Rodrigo Javier e Moreno Piazzoli.

     

    MINI John Cooper Works

    MINI JCW
    Preparado pela John Cooper Works, Countryman é forte candidato ao título (divulgação/)
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    Vencedores do Dakar de 2012 a 2015, os bólidos da MINI estão mais leves e com melhor aerodinâmica do que antes. Desenvolvidos em conjunto com a X-Raid, os protótipos utilizam a carroceria do Countryman e os conhecidos motores 3.0 de seis cilindros em linha da BMW, com 345 cv a 3.250 rpm e incríveis 81,6 mkgf de torque máximo. Doze duplas representarão a marca britânica no Dakar.

     

    Suzuki Swift GTI e Volvo V40 (sem fotos divulgadas)

    As maiores surpresas da lista de inscritos não são exatamente o que você está pensando. Apenas os motores são fabricados por Suzuki e Volvo: as carrocerias seguem as linhas de protótipos que lembram bugues anabolizados.

    O holandês Ebert Dollevoet parte para sua sétima participação no rali a bordo de um protótipo com motor de V40, enquanto seu compatriota Tom Colonel escolheu uma motorização Suzuki de 224 cv para impulsionar os 760 quilos de seu veículo.

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