Parceira do Brasil no desenvolvimento do C3, a Citroën da Índia acaba de apresentar a versão elétrica do compacto, que chegará às lojas no mês que vem. Adiantado por QUATRO RODAS, o Citroën e-C3 também poderá ser lançado aqui, com receita cada vez mais conhecida.
Aos moldes do Renault Kwid E-Tech, por exemplo, o Citroën e-C3 é praticamente indistinguível da versão convencional por fora; é basicamente uma conversão para a eletricidade. Conseguir diferenciar o modelo elétrico, só reparando na ausência de escapamento, no pack de baterias sob o carro ou no bocal de carregamento, que fica à direita do capô.
Internamente, a receita se repete: a grande diferença é a alavanca de câmbio dando lugar ao pequeno seletor de marcha. O painel se mantém idêntico e o criticado quadro de instrumentos apenas muda as informações que exibe. Pelo menos o conta-giros não faz falta em um elétrico.
O Citroën C3 elétrico utiliza um único motor dianteiro, que gera 57 cv e 14,6 kgfm. Não é muito, mas se tratando de um elétrico com foco na cidade, parece suficiente para uma condução agradável no dia a dia. Segundo os dados de fábrica, o e-C3 vai de 0 a 60 km/h em 6,8 s, com velocidade máxima de 107 km/h.
A bateria de 29,2 kWh não é grande, mas em ciclo urbano é suficiente para 320 km de autonomia (ciclo MIDC). É possível carregá-la em corrente contínua, levando a carga de 0 a 80% em menos de uma hora.
Ainda não há informações sobre o preço do Citroën e-C3 na Índia. Caso o C3 elétrico realmente venha ao Brasil, é natural que a fabricante foque na concorrência com o Kwid elétrico, que hoje sai por R$ 146.990.