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Caminhão elétrico e autônomo da Tesla é visto em primeiros testes de pista

Há anos prometendo revolucionar o mercado de caminhões como fez com seus carros, Tesla finalmente apresentou o Semi rodando no asfalto

Por Eduardo Passos
16 mar 2021, 19h17
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  • Não restam dúvidas de que o Tesla Semi saiu do papel
    Não restam dúvidas de que o Tesla Semi saiu do papel (Reprodução/Twitter)

    A Tesla nem lançou sua caminhonete e já segue de olho no segmento dos caminhões. Tanto que, nesta semana, a empresa divulgou vídeo de seu modelo Semi em testes externos, mais de três anos após apresentá-lo.

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    O caminhão da Tesla segue a mesma lógica dos outros veículos da companhia, sendo 100% elétrico e com recursos avançados de direção autônoma. O vídeo divulgado pela montadora no Twitter, entretanto, não dá detalhes além do visual externo, semelhante às imagens prévias.

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    Com design futurista, o Semi aparece na pista de testes da companhia, nos Estados Unidos. O caminhão realiza uma curva inclinada em alta velocidade, cruzando rapidamente o ponto de filmagem.

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    Nos 17s de conteúdo, é possível reparar detalhes como a carroceria quase como uma peça inteiriça, tendência nos EVs mais novos. A ideia é reduzir ao mínimo os espaços entre as partes a fim de diminuir a resistência do ar.

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    Cercada por rodovias e linhas férreas, a pista de testes torna difícil a missão de discernir o barulho do caminhão e do ambiente. Visualmente, entretanto, é possível reparar que o para-brisas vai além da coluna A, constituindo parte das janelas, e que há presença de retrovisores tradicionais, inexistentes na divulgação inicial. 

    Motores tracionam eixos traseiros e são capazes, via torque diferencial, de evitar efeito canivete
    Motores tracionam eixos traseiros e são capazes, via torque diferencial, de evitar efeito L (canivete) (Divulgação/Tesla)

    Isso é especialmente crítico dado, que a Tesla promete um coeficiente aerodinâmico de apenas 0.36 a seu novo caminhão — o mesmo que um Jeep Renegade. Os freios prometem ajudar, recuperando até 98% da energia cinética e garantindo “vida útil infinita”, diz a fabricante.

    Essa eficiência é necessária para que o modelo atinja a autonomia prometida de 804 km. No início de 2020, Elon Musk foi além, dizendo que, na verdade, o Semi será capaz de rodar até 965 km com única recarga.

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    Com tanta ambição, não surpreende que o projeto esteja atrasado, com entregas de 2019 postergadas para o fim deste ano. 

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    As duas telas de 15 polegadas equipam o painel do Semi
    As duas telas de 15 polegadas equipam o painel do Semi, que poderá ganhar 640 km de autonomia em 30 minutos de recarga (Divulgação/Tesla)

    Os caminhoneiros que optarem pelo inovador modelo contarão com quatro motores elétricos independentes, capazes de levarem-no, junto a um reboque de 36 toneladas, de 0 a 100 km/h em 20 segundos.

    Em uma subida de 5% de inclinação, o Semi será capaz de manter 96 km/h, contra 72 km/h, em média, dos modelos a diesel. Com controle de tração instantâneo em cada motor, a promessa é de retomadas ágeis e alta eficiência no deslocamento. Em adição, as 4.860 células de bateria utilizadas ajudam a baixar o centro de gravidade do pesado, aumentando sua estabilidade.

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    Monoposto, o Tesla Semi também contará com o Autopilot presente nos carros da Tesla, capaz de guiar por conta própria o modelo em estradas. Será possível, ainda, sincronizar várias unidades do caminhão, de modo a criar um comboio automático com comando unificado.

    Já à venda, o Tesla Semi parte de R$ 841.000 na cotação atual, chegando a R$ 1 milhão (US$ 180.000) em sua versão de topo. A empresa garante que a economia de combustível e a manutenção bem mais simples — com menos e mais duráveis parte móveis — compensam o valor salgado em até dois anos de operação.

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