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Audi RS 4 Avant, a perua de R$ 546.990 que nos salva da ditadura dos SUVs

Teste: no momento em que esse segmento respira por aparelhos, a nova Audi RS 4 Avant é a injeção de oxigênio de que precisamos

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 fev 2019, 08h00 - Publicado em 28 fev 2019, 08h00
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  • Porta-malas com abertura elétrica é padrão na RS 4 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Especialistas afirmam que a tolerância é um dos segredos dos casais bem-sucedidos. Se você é muito fã da Audi RS 4 Avant, é bom praticar isso e não deixar que a troca do motor V8 4.2 aspirado pelo V6 2.9 biturbo estrague sua relação.

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    Os argumentos são bons: além de voltar às origens (o primeiro RS4, de 1999, tinha motor V6 2.7 biturbo de 380 cv), o novo 2.9 entrega os mesmos 450 cv, mas acompanhados de 61,2 mkgf de torque contra 43,8 mkgf do V8. A diferença, de 17,4 mkgf, equivale a um Honda HR-V 1.8.

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    Suspensão é 7 mm mais baixa que a do S4 e para-lamas são alargados em 3 cm (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A Audi ainda fala de consumo 17% menor, graças a estratégias como manter as válvulas de admissão abertas por mais tempo para receber mais ar.

    As médias de 8,1 km/l em ciclo urbano e 11,5 km/l no rodoviário obtidas no nosso teste de pista são boas, mas só para esportivos.

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    Os dois turbos, instalados no meio do motor, geram 1,5 bar (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Outra concessão a ser feita diz respeito ao câmbio.

    O elogiável S-Tronic, de dupla embreagem e sete marchas, deu lugar ao automático de oito marchas com função Tiptronic (já usado pelos RS 6 e RS 7) e capaz de suportar o torque maior do novo motor sendo quase tão rápido quanto.

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    Faróis full-led e lanternas de led são de série na perua (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A tração integral quattro, que acompanha a perua desde o início da sua linhagem, em 1995, com a RS 2 está mantida.

    Por padrão, envia 40% da força para as rodas dianteiras e 60% para as traseiras, mas essa distribuição pode mudar para até 70% na frente ou 85% para trás, dependendo da exigência.

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    A grade colmeia toda preta, o para-choque dianteiro com tomadas de ar enormes e os para-lamas alargados em 3 cm (responsável pelas entradas de ar ao lado dos faróis e das lanternas), as enormes saídas de escape traseiras e as belas rodas aro 20 são um prenúncio do que esta perua é capaz de fazer por você – e com você.

    Rodas aro 20 são padrão no Brasil, assim como os discos perfurados (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A tecnologia permite que existam vários carros dentro de um só. A RS4 Avant é mais tolerante a buracos e a pisadas no acelerador em modo Comfort.

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    É a face da perua que pode levar até quatro adultos e toda a bagagem (o porta-malas tem 505 litros de capacidade até a linha de cintura) e que se destaca pelo ar-condicionado com três zonas de temperatura e pelas três opções de massagem no banco do motorista.

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    O sistema de som Bang & Olufsen com 755 watts de potência até tem alguma função.

    Central multimídia é comandada por botões e touchpad no console (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Mas é um carro de vocação esportiva, que traz um cronômetro no head-up display e mostradores de torque e potência no quadro de instrumentos digital.

    No modo Dynamic, revela-se a fúria de quem está cansada de ser trocada por SUVs apenas por ter posição de dirigir mais baixa e pelo risco de raspar em rampas de garagem.

    RS 4 tem bancos do tipo concha com revestimento de Alcantara e couro (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O peso maior da direção e a pronta resposta do acelerador são notáveis. O câmbio aproveita ao máximo cada marcha antes de convocar a seguinte, anunciando o momento com um tranco proposital e uma embaralhada no ronco do motor.

    Culpa dos dois flaps, instalados no escape só para deixar o barulho mais grave e encorpado.

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    Ar-condicionado com três zonas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Por fim, a suspensão fica bem mais firme, a ponto de fazer o carro chacoalhar em irregularidades como carros de suspensão fixa.

    Os amortecedores da RS 4 têm válvulas controladas eletronicamente que restringem ou facilitam a passagem do fluido hidráulico, dependendo do modo de condução.

    Nesse caso, também atuam para impedir que a carroceria se movimente em acelerações ou frenagens.

    Quadro de instrumentos digital pode mostrar a entrega de torque e potência em tempo real (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A arrancada com o controle de largada é estúpida. Os largos pneus 275/30 quase não cantam e cada troca de marcha é acompanhada de um coice.

    Levou só 4,2 s para atingir 100 km/h e, em instantes, a RS4 alcançava o limite de frenagem de nossa pista a 245 km/h – a máxima é limitada a 250, mas opcionalmente é possível liberá-la para alcançar 280 km/h.

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    Porta-malas leva 505 litros de capacidade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Também pode-se pagar à parte por discos de freio carbono-cerâmicos, assistente de permanência em faixa, assistente de luz alta e piloto automático adaptativo. Isso, num carro com preço inicial de R$ 546.990 – ou R$ 122.000 mais caro que um Q7 V6.

    Hoje, existem apenas dois tipos de perua no Brasil: a velha Weekend, e as de luxo. A Audi RS 4 Avant é uma das melhores – e menos racionais – escolhas que você pode fazer para defendê-las.

    Teste (com gasolina) – Audi RS 4 Avant

    *Dado de fábrica

    Ficha técnica

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