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Audi pode cancelar novos TT e R8 por corte de custos

Marca precisa economizar 15 bilhões de euros até 2022 para investir em programa de elétricos

Por Igor Macário
Atualizado em 6 ago 2020, 12h56 - Publicado em 6 ago 2020, 07h00
O que adianta um modo Comfort da suspensão que nunca é confortável? (Acervo/Quatro Rodas)

Não é de hoje que a Audi acena para um futuro “diferente” para os esportivos TT e R8. A dupla têm um privilégio cada vez mais raro no universo automotivo atual, o de serem modelos específicos, sem fazerem parte de nenhuma “família” de modelos. Mas essa condição poderá mudar num futuro nem tão distante.

Como são modelos mais caros de produzir, e de um nicho menor, carros assim tendem a “sumir” quando uma fabricante precisa cortar custos. E é exatamente o que a Audi precisa fazer nos próximos anos. A empresa quer economizar cerca de 15 bilhões de euros até o fim de 2022 para continuar seu programa de carros elétricos.

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O investimento vai completar os 37 bilhões de euros que a Audi terá gasto até 2025 com sua linha de elétricos. Para isso, o que não for rentável deverá sumir das prateleiras da marca.

A Audi já deu a entender que o TT poderá ser reinventado como um crossover elétrico. Quase como o que a Ford fez como o Mustang, mas condicionado ao fim do TT como conhecemos. A marca vem quebrando a cabeça para decidir o que fazer com o modelo há anos.

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Isso porque a geração atual do esportivo já passou da metade de seu ciclo de vida. As gerações anteriores duraram cerca de oito anos e a atual já está em seu sexto ano. Como o modelo compartilha componentes com a dupla A3 e VW Golf, a tendência é ele ser renovado quando os hatches ganham novas gerações, o que o ocorreu no ano passado.

Ou seja, independentemente do que a Audi faça com o modelo, o novo carro já deve estar em desenvolvimento, ainda que possa sofrer mudanças no cronograma por conta da pandemia.

Planos para o R8

Com o relógio do TT correndo, a situação do R8 não está muito melhor. A marca já revelou no início do ano que ainda não há uma decisão final sobre o futuro do superesportivo.

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(Divulgação/Audi)

No entanto, a abordagem é diferente em relação ao modelo. O R8 é visto como a ligação da gama “de rua” da marca com as pistas, e o modelo acaba tendo um papel mais definido na estratégia da marca. A rentabilidade do R8 vai além de apenas números de vendas e lucros.

Além disso, o R8 compartilha motor e plataforma com o Lamborghini Huracán, cujas vendas vão bem e sustentam o projeto.

Diferentemente do TT, o próximo R8 deverá manter um trem de força com motor a combustão, ainda que certamente eletrificado. O uso de um motor elétrico será fundamental para que o V10 consiga atender às normas antipoluição de países europeus e dos Estados Unidos por exemplo.

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(Arte/Quatro Rodas)
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