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Antiofuscante: como os retrovisores eletrocrômicos funcionam?

Peça troca convencional alavanquinha por uma série de camadas, sensores e até produto químico

Por Raphael Panaro
15 out 2018, 13h35
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  • Retrovisor eletrocrômico
    O equipamento pode ser encontrado como opcional em alguns modelos de entrada, como Fiat Argo e VW Polo (Divulgação/Fiat)

    Os chamados retrovisores eletrocrômicos, ou antiofuscante, viraram figurinhas carimbadas nas fichas técnicas dos automóveis vendidos no Brasil.

    A função deles é a mesma daquela alavanquinha que fica atrás do espelho convencional para variar o ângulo da peça, mudando a direção da exposição luz para não “cegar” o motorista em dias muito ensolarados ou à noite, com a luz de outros automóveis.

    No retrovisor digital, no entanto, essa funcionalidade é feita de forma automática. Por um processo chamado de eletrocromismo, a tecnologia “filtra” luzes muito fortes e impede o ofuscamento da visão do motorista. Mas como isso funciona?

    Bom, o processo vai fazer você voltar direto para a sala de aula de química. Dentro daquele aparato de plástico estão diferentes camadas.

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    Além do próprio vidro, há dois sensores ou fotodetectores baseados em fotodiodo – um semicondutor que transforma a luz em corrente elétrica.

    Eles também medem a luminosidade do ambiente e dos faróis dos outros carros. Há ainda um gel eletrocrômico e um microprocessador.

    Esses sensores detectam a incidência de luz no espelho. A informação é levada ao microprocessador que calcula quanto de corrente elétrica deve ser aplicada.

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    Essa carga faz com que os materiais dentro do gel sofram reações de oxi-redução.

    Este gel mais escuro, que reside entre as duas camadas de vidro que compõem o espelho, restringe a quantidade de luz do carro de trás que pode ser refletida na face de quem vai ao volante.

    Retrovisor eletrocrômico
    Bem mais complexo que um retrovisores convencional, o antiofuscante traz diversas camadas entre sensores, miniprocessador e compostos químicos (Gentrex/Divulgação)
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    O nível de escurecimento do espelho nem sempre é o mesmo. Ele depende da quantidade de luz captada pelos sensores e da carga de corrente elétrica aplicada.

    E é por meio da aplicação dessa corrente que ele fica mais escuro ou mais transparente. Quanto maior a corrente, mais opacidade ele passa a ter.

    Para retornar o espelho à sua opacidade natural, aplica-se a mesma corrente, mas inversa. Os espelhos operam em uma tensão muito baixa, 1 e 3 V, e consomem muito pouca energia.

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    De acordo com a Gentrex, uma fabricante americana de retrovisores eletrocrômicos, o ofuscamento do motorista pode atrasar sua reação em até 1,4 segundo.

    Nesse mínimo intervalo de tempo, o carro, a uma velocidade de 100 km/h, percorre uma distância extra de 37 metros até que alguma atitude seja tomada.

    Outra vantagem é que essa tecnologia pode ser usada não só no retrovisor interno, mas também nos espelhos externos.

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