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Novas tecnologias: Carros atuais têm até 100 sensores a bordo

Ligados a centrais eletrônicas, eles são responsáveis por manter os automóveis funcionando com eficiência, conforto e segurança

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 jun 2018, 17h04
Volvo XC90 City Safety
Ligados a centrais eletrônicas, os sensores são responsáveis por manter os automóveis funcionando com eficiência, conforto e segurança. No Volvo XC90, por exemplo, usa um sistema de câmeras e sensores para reconhecer iminência de colisão (Volvo/Divulgação)

O número de sensores presentes nos automóveis não para de crescer. Tomando como referência um modelo de luxo, em 1995, seus sensores eram cerca de dez monitorando motor, freios e alguns outros sistemas.

Por volta de 2010, esse carro já trazia cerca de 30 sensores.

E, atualmente, eles somam mais de 100, cuidando virtualmente de todos os sistemas do veículo.

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Vai longe o tempo em que esses equipamentos mediam apenas pressão do óleo, temperatura do motor e nível do reservatório.

Sensores são pequenas peças, que custam de US$ 3 a US$ 10, com grande importância para o funcionamento do carro.

Os que controlam o motor contribuem para o desempenho e o consumo. Os que zelam pelos freios têm papel fundamental para a segurança.

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E os que vigiam dispositivos como o ar-condicionado asseguram o conforto.

Além da função principal, eles também conseguem auxiliar mais de um sistema ao mesmo tempo.

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O responsável pela carga da bateria, por exemplo, pode ajudar a central do motor a economizar combustível por meio da gestão de energia, dispensando o trabalho do alternador quando a bateria está carregada.

O do limpador do para-brisa, por sua vez, pode alertar a central do ABS quando está chovendo, sinalizando a necessidade do sistema de freios acionar a função de secagem dos discos, para aumentar sua eficiência quando necessário.

As possibilidades de conexão tendem ao infinito dentro da rede eletrônica do veículo.

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novas tecnologias - sensores

1- Leitor de placas 23- Sensor de posição N
2- Distância para obstáculos 24- Posição do pedal do acelerador
3- Incidência de luz solar 25- posição da embreagem
4- Detector de pedestres 26- Carga da bateria
5- Ocupação (airbags) 27- Líquido do limpador de para-brisas
6- Qualidade do ar 28- Chuva
7- Temperatura da cabine 29- Limpador do para-brisas
8- Orientação horizontal da carroceria 30- EGR (recirculação de gases de escapamento)
9- Orientação vertical da carroceria 31- Temperatura da mistura
10- ABS 32- Pressão na linha de combustível
11- Qualidade do combustível 33- Pré-ignição
12- Temperatura do combustível 34- Temperatura do ar de admissão
13- Nível de combustível 35- temperatura de óleo
14- Pressão do ejetor do tanque 36- Posição do virabrequim
15- Câmera de ré 37- Qualidade do oxigênio
16- Temperatura dos gases antes do catalizador 38- Comandos de válvulas (posição)
17- Temperatura do escapamento 39- Pressão do turbo
18- Altura da suspensão 40- Impacto (airbags)
19- Posição dos bancos (airbags) 41- Pressão do ar-condicionado
20- Posição do volante 42- Temperatura do radiador
21- Detector de pontos cegos 43- Líquido do radiador (temperatura)
22- Mudança involuntária de faixa 44- Líquido do radiador (nível)

Como os sensores funcionam?

Por definição, sensores são dispositivos que transformam informações físicas, como pressão e temperatura, em sinais (geralmente elétricos) que podem ser decifrados por centrais eletrônicas.

Um sensor de fluxo de ar, por exemplo, revela a quantidade de ar que é admitida pelo motor fornecendo um sinal de tensão variável cujo valor depende da massa de ar que o atravessa.

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Já um sensor de pré-ignição é como um microfone: estimulado pelas ondas sonoras produzidas no motor, ele gera uma tensão que é lida pela central eletrônica.

O mesmo ocorre com os sensores de imagens (câmeras) usados nos dispositivos de leitura de placas e detecção de pontos cegos, entre outros.

Eles são elementos fotossensíveis e capazes de converter a energia luminosa em tensão elétrica.

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