1° – Volkswagen Virtus: 100,9
Nenhum outro carro desta edição da pesquisa Os Eleitos atingiu a supremacia do Virtus: das 23 parciais que formam sua avaliação final, ele foi o melhor da categoria em 15 critérios. Nada mau para um modelo que acabou de estrear no mercado brasileiro.
Foram tantos elogios que fica difícil saber por onde começar. Podemos falar de volume do porta-malas (112,1 contra 106,3 da média dos sedãs), da velocidade de arranque (110,9 versus 104,1), do espaço interno (108,3 x 100,8), do tamanho da rede de concessionárias (104,5 x 99,3), da capacidade de ultrapassagem (103,9 x 97,5) e da modernidade do projeto (103,7 x 97,2), entre tantos outros.
E mesmo quando não conquistou a melhor nota na classe, em geral ficou bem acima da média. Mas houve uma grande decepção: o preço de compra, que foi considerado o pior de todos – 84,3 frente a 88,1 dos demais concorrentes.
Pontuação no anterior: –
Os elogios:
- Porta-malas
- Ultrapassagem
- Espaço interno
As críticas;
- Preço de compra
“Confortável, seguro, espaçoso, moderno, com desempenho excelente e um consumo melhor do que o esperado.” Manoel Gustavo Kliemann, Ji-Paraná (RO)
2° – Chevrolet Cobalt: 98,5
Depois que o Virtus faturou a maioria das notas máximas, sobrou pouco para os rivais. Ainda assim o Cobalt teve grandes destaques, como velocidade de arranque (107,1), consumo na estrada (101,9), visibilidade (100,5)
e acabamento interno (99,3). E as críticas foram brandas, pois suas avaliações ficaram acima da média.
Pontuação no anterior: 97,0
3° – Toyota Etios: 97,1
Segundo colocado no ano passado, agora o Etios caiu mais uma posição. No entanto, ele continua muito bem-visto entre os proprietários. Acumulou uma série de comentários positivos, como espaço do porta-malas (104,5), confiabilidade no fabricante (100,2), tamanho da rede autorizada (100,2) e valor de revenda (100). Mas o preço de compra ainda é uma pedra no seu sapato (88,7).
Pontuação no anterior: 98,9
4° – Nissan Versa: 95,7
Para quem foi campeão em 2017, sua queda para o quarto lugar chama a atenção. Ele despencou de excelentes 100,1 para razoáveis 95,7. A razão são as “notas vermelhas”: não havia sido o pior em nenhum critério nos anos anteriores e agora soma quatro: tamanho da rede (90,2), confiança na marca (90,9) e modernidade (93,1). O porta-malas ficou com 104,3, mas bem abaixo da média: 106,3.
Pontuação no anterior: 100,1
5° – Chevrolet Prisma: 95,5
Quem examinasse os questionários com as respostas do Prisma notaria que suas avaliações estão sempre próximas à média do segmento ou bem abaixo. Entre as piores, destacam-se ruído (88,3), presença de itens de segurança (88,8) e acabamento (89,9). De bom,
Pontuação no anterior: 93,2
6° – Hyundai HB20S: 95,3
Quem lesse o texto do ano passado do HB20S, acharia que nada mudou. Quase a mesma nota, quase a mesma posição, quase as mesmas decepções em consumo urbano (78,7), seguro (82,8), espaço (89,1) e ainda ganhou
a companhia do consumo rodoviário (91,5). Mas na velocidade de arranque ele é um dos melhores (106,7).
Pontuação no anterior: 95,0
7° – Chevrolet Prisma: 95,5
O Logan não participou em 2017 por não ter atingido a cota mínima de respostas. Neste ano, seus donos se mobilizaram e o sedã da Renault voltou à pesquisa Os Eleitos. Infelizmente, as notícias não são boas: ficou em último no grupo e penúltimo no ranking geral, com 32 carros. Teve as 13 piores notas dos 23 atributos analisados, como seguro (78,1), ruído (83), acabamento (86,4) e preço de revenda (87,6).
Pontuação no anterior: 93,2