Melhor compra 2018: os melhores utilitários e picapes
As indicações de QUATRO RODAS nas categorias picapes e utilitários
A seguir, os melhores utilitários e picapes do Brasil separados em quatro faixas de preço para picapes (até R$ 60.000, acima de R$ 60.000, acima de R$ 100.000, picapes médias flex) e mais cinco de utilitários (food trucks, até 10 lugares, até 20 lugares, furgões até 1.000 kg e furgões acima de 1.000 kg), com custos de peças, seguro e revisões:
Picapes leves e intermediárias até R$ 60.000
1º – Saveiro Robust CS 1.6 (R$ 49.440)
A linha 2019 da Saveiro acaba de chegar às lojas, com aumento de R$ 1.050 para esta versão de entrada, cabine simples. A única novidade da Robust é o desenho das calotas aro 15. Descolado do movimento de produtos globais, esse segmento bem peculiar do Brasil recebe pouco investimento das montadoras.
A Saveiro leva o bicampeonato pelo estilo de condução mais agradável, bem próximo ao de um carro de passeio. Seu desenho mais atualizado e o conjunto mecânico se destacam. O ponto fraco é o preço alto dos opcionais. Porém, entre as três picapinhas, a Saveiro é a que menos perde valor na hora da revenda.
Bolsa de valores
- Desvalorização 11,8%
- Seguro – R$ 3.431
- Rede – 520/85,4
- Reparabilidade 27
- Equipamentos –
Peças
- Amortecedores dianteiros – R$ 630
- Pastilhas de freio – R$ 208
- Kit de embreagem – R$ 268
- Farol esquerdo – R$ 730
- Para-choque dianteiro – R$ 1.039
- Retrovisor esquerdo – R$ 403
- Total – R$ 3.276
Revisões
- 10.000 km – R$ 242
- 20.000 km – R$ 476
- 30.000 km – R$ 422
- 40.000 km – R$ 572
- 50.000 km – R$ 422
- 60.000 km – R$ 476
- Total – R$ 2.610
2º – Strada Hard Working CS 1.4 (R$ 55.890)
Na linha 2018, a novidade é o acabamento escurecido nas colunas, teto e forro de portas, além de maçanetas e puxadores. Anteriormente, as mesmas peças, em tom claro, sujavam com muita facilidade.
Essa versão intermediária com cabine simples traz de série ar, direção hidráulica e coluna ajustável em altura. Picape mais vendida do país há anos, tem o menor seguro, mas as revisões mais caras.
Bolsa de valores
- Desvalorização 12,8%
- Seguro – R$ 2.316
- Rede – 531/86,9
- Reparabilidade –
- Equipamentos – AR, DIR
Peças
- Amortecedores dianteiros – R$ 627
- Pastilhas de freio – R$ 269
- Kit de embreagem – R$ 368
- Farol esquerdo – R$ 738
- Para-choque dianteiro – R$ 1.421
- Retrovisor esquerdo – R$ 738
- Total – R$ 4.161
Revisões
- 10.000 km – R$ 188
- 20.000 km – R$ 416
- 30.000 km – R$ 652
- 40.000 km – R$ 580
- 50.000 km – R$ 392
- 60.000 km – R$ 1.236
- Total – R$ 3.464
3º – Montana LS 1.4 (R$ 50.390)
Para se manter com preço atraente, a versão de entrada da Montana perdeu a capota marítima na linha 2019. Por esse valor, oferece direção hidráulica, ajuste de altura do banco do motorista e protetor de caçamba.
É pouco, mas os pacotes de opcionais são organizados e honestos. O modelo da Chevrolet dispõe das revisões mais baratas da categoria, porém carrega junto o pior valor de revenda.
Bolsa de valores
- Desvalorização 14,7%
- Seguro – R$ 2.385
- Rede – 600/90,6
- Reparabilidade –
- Equipamentos – DIR
Peças
- Amortecedores dianteiros – R$ 330
- Pastilhas de freio – R$ 404
- Kit de embreagem – R$ 592
- Farol esquerdo – R$ 1.013
- Para-choque dianteiro – R$ 468
- Retrovisor esquerdo – R$ 354
- Total – R$ 3.161
Revisões
- 10.000 km – R$ 212
- 20.000 km – R$ 572
- 30.000 km – R$ 572
- 40.000 km – R$ 472
- 50.000 km – R$ 740
- 60.000 km – R$ 648
- Total – R$ 3.216
Picapes leves e intermediárias acima de R$ 60.000
1º – Toro Endurance 1.8 aut. (R$ 90.990)
A principal novidade na linha 2019 foi o fim da oferta do câmbio manual e a chegada desta nova versão de entrada, com motor 1.8 de 139 cv e câmbio automático de seis marchas. De série, traz ar, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, start-stop, computador de bordo e piloto automático.
Derivada de uma robusta plataforma Jeep e feita em Pernambuco, esta picape Fiat foi sucesso imediato e já domina essa categoria do Melhor Compra há três anos. No segmento geral de picapes, só perde em vendas para sua irmã menor, a Strada. Tem seguro alto, mas o custo de manutenção está na média das rivais.
Bolsa de valores
- Desvalorização 9,3%
- Seguro – R$ 9.425
- Rede – 531/86,9
- Reparabilidade –
- Equipamentos – AR, DIR, VID, AUT, ESP
Peças
- Amortecedores dianteiros – R$ 693
- Pastilhas de freio – R$ 425
- Kit de embreagem –
- Farol esquerdo – R$ 520
- Para-choque dianteiro – R$ 1.275
- Retrovisor esquerdo – R$ 1.320
- Total – R$ 4.233
Revisões
- 10.000 km – R$ 364
- 20.000 km – R$ 672
- 30.000 km – R$ 636
- 40.000 km – R$ 836
- 50.000 km – R$ 696
- 60.000 km – R$ 1.232
- Total – R$ 4.436
2º – Duster Oroch Dynamique 1.6 (R$ 81.490)
Lançada pouco antes da Toro, no fim de 2016, a Oroch nunca embalou em vendas, mas é boa opção para quem quer uma picape mais espaçosa e robusta que o trio Strada, Saveiro e Montana. O novo motor 1.6 de 120 cv lançado no ano passado teve o consumo melhorado.
O preço subiu R$ 4.000 e a desvalorização é alta, porém o seguro é o mais em conta do trio finalista.
Bolsa de valores
- Desvalorização 14,4%
- Seguro – R$ 2.045
- Rede – 292/86,6
- Reparabilidade –
- Equipamentos – AR, DIR, VID, EST, MUL
Peças
- Amortecedores dianteiros – R$ 646
- Pastilhas de freio – R$ 364
- Kit de embreagem – R$ 493
- Farol esquerdo – R$ 750
- Para-choque dianteiro – R$ 1.200
- Retrovisor esquerdo – R$ 606
- Total – R$ 4.059
Revisões
- 10.000 km – R$ 412
- 20.000 km – R$ 391
- 30.000 km – R$ 412
- 40.000 km – R$ 568
- 50.000 km – R$ 433
- 60.000 km – R$ 433
- Total – R$ 2.649
3º – Saveiro Cross CD 1.6 (R$ 82.180)
Em um ano, o preço dessa versão subiu quase R$ 10.000, sendo que a única novidade na linha 2019 foi a adição de bancos de couro marrom nesta bem equipada versão topo de linha, com cabine dupla (a opção de cabine estendida saiu de linha na Cross). Tem estilo e bom conjunto mecânico, mas os custos de manutenção, peças e seguro são um tanto intimidadores.
Bolsa de valores
- Desvalorização 11,8%
- Seguro – R$ 3.287
- Rede – 520/85,4
- Reparabilidade – 27
- Equipamentos – AR, DIR, VID, EST, ESP, MUL
Peças
- Amortecedores dianteiros – R$ 630
- Pastilhas de freio – R$ 206
- Kit de embreagem – R$ 268
- Farol esquerdo – R$ 730
- Para-choque dianteiro – R$ 999
- Retrovisor esquerdo – R$ 403
- Total – R$ 3.236
Revisões
- 10.000 km – R$ 261
- 20.000 km – R$ 537
- 30.000 km – R$ 471
- 40.000 km – R$ 725
- 50.000 km – R$ 471
- 60.000 km – R$ 537
- Total – R$ 3.002
Picapes médias acima de R$ 100.000
1º – S10 CS 2.8 TD 4X4 (R$ 124.990)
A S10 foi a picape média que mais subiu de preço no último ano, saltando mais de R$ 10.000 e perdendo muito da vantagem do custo de aquisição que tinha sobre a Hilux. Ainda assim, ganhou pelo motorzão 2.8 turbodiesel (200 cv/51 mkgf), revisões e peças baratas e maior capacidade de carga (1.220 kg).
2º – Hilux CS 2.8 TD 4X4 (R$ 124.140)
A líder de vendas tem fama de robusta e inquebrável, além da menor desvalorização do trio. Mas não venceu porque seu 2.8 turbodiesel não é tão forte (177 cv/42,8 mkgf), a capacidade de carga é inferior (200 kg a menos) e as revisões e peças custam mais.
3º – Amarok S CS 2.0 TD 4X4 (R$ 117.990)
Neste ano, a Amarok tomou da S10 a posição de mais barata da categoria. Além disso, leva quase a mesma carga (5 kg a menos) e desvaloriza menos. Porém, o motor 2.0 turbodiesel é o mais fraco (140 cv/34,7 mkgf) e as peças são as mais caras.
Picapes médias Flex
1º – S10 Advantage CD 2.5 (R$ 97.790)
Única opção de picape cabine dupla abaixo de R$ 100.000, a S10 Advantage tem motor de 206 cv e câmbio manual de seis marchas. Despojada, não traz sequer retrovisor elétrico ou controles de tração e estabilidade. Contudo, não chega a ser um pé de boi. Vale pelo preço e pelo menor custo de uso.
2º – Hilux SRV CD 2.7 4×4 aut. (R$ 135.770)
Embora ainda lidere o ranking de vendas, a Hilux flex de 163 cv perdeu para a S10 em recente comparativo de QUATRO RODAS. A Toyota sabe que seu modelo precisa de renovação, e ela virá na linha 2019. Pacote de revisões é mais caro, mas a Hilux é a picape mais valorizada no mercado de usados.
3º – Ranger XLT 2.5 4×2 (R$ 121.490)
A linha 2019 acaba de chegar, ainda sem opção de câmbio automático para as versões flex, mas com alta nos preços. Ponto forte é a lista de equipamentos de comodidade (ar de duas zonas) e segurança (sete airbags), mesmo nessa versão intermediária. Além disso, é a única com cinco anos de garantia.
Picapes médias Diesel
1º – Amarok Highline 3.0 V6 4×4 aut. (R$ 187.710)
Primeira turbodiesel V6 (com 225 cv), esta é a picape mais esportiva do segmento. Faz 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos. Falta precisão à direção, mas de resto a Amarok dá um show, sobretudo com o câmbio automático de oito marchas. Bem equipada, é a mais acessível das picapes topo de gama.
2º – S10 High Country 2.8 4×4 aut. (R$ 192.990)
Campeã no ano passado, a S10 topo de linha caiu um posto, mas ainda tem posição de destaque nessa disputada categoria. A linha 2019 acaba de chegar com adição de airbags laterais e de cortina, além de estepe com roda de alumínio aro 18. Visual faz sucesso com o público-alvo do mundo rural.
3º – Ranger XLT 3.2 4×4 aut. (R$ 183.490)
A exemplo de sua versão flex, a Ranger XLT diesel é das mais equipadas em sua categoria e tem a maior garantia. O motor de 200 cv trabalha bem com o câmbio automático de seis marchas. O preço subiu mais de R$ 13.000 em um ano, porém os custos estão na média do segmento.
Food Trucks
1º – HR 2.5 TD (R$ 73.720)
Mais uma vitória tranquila do HR, que subiu pouco de preço no último ano (apenas R$ 743) e manteve as qualidades de sempre: robustez, revisões e peças baratas, ampla capacidade de carga e a menor desvalorização da categoria. O motor 2.5 turbodiesel (130 cv/26 mkgf) tem manutenção simples.
2º – Bongo 2.5 TD (R$ 76.990)
Compartilhando o mesmo conjunto mecânico do Hyundai, o rival da Kia fica atrás por ser mais caro, ter uma rede menor e garantia inferior (3 anos contra 4 anos do HR). Mas sua capacidade de carga é 12 kg maior e suas peças são um pouco mais baratas.
3º – V260 2.0 TD (R$ 73.990)
A JAC entra no segmento com o velho trunfo chinês: mais equipamentos. É o único com ar-condicionado de série e câmera frontal para gravar a viagem. Perde na capacidade de carga, na rede pequena e no motor turbodiesel mais fraco (103 cv/26,5 mkgf).
Utilitários até 10 lugares
1º – Sprinter 415 CDI 9+1 2.2 TD (R$ 171.720)
Ideal para o transporte de executivos, a van de nove passageiros se destaca pelos bancos mais confortáveis e sofisticados. Disponível nas opções de teto baixo ou alto, tem um motor 2.2 diesel biturbo forte (146 cv/33,7 mkgf), econômico e fácil de manter, o quecontribui para a menor desvalorização da categoria.
2º – Vito Tourer 119 8+1 2.0 T (R$ 137.000)
Com nove lugares (oito passageiros e motorista), o Vito tem a vantagem de ser dirigido com CNH tipo B. Difere do Sprinter na construção monobloco e no motor 2.0 turbo flex (184 cv), tendo conforto mais próximo ao de automóvel. Apesar do preço menor, a mecânica é menos conhecida e a depreciação, maior.
3º – T8 2.0 T (R$ 109.990)
O JAC teve o maior aumento de preço em relação a 2017, mas ainda é o mais barato. Leva oito pessoas (sete passageiros e motorista) e possui bancos giratórios na segunda fila, convertendo a cabine em sala de reunião. Seu motor (2.0 turbo a gasolina, 175 cv) é mais fraco que o do Vito e a manutenção, mais difícil.
Utilitários até 20 lugares
1º – Sprinter Van 415 17+1 2.2 TD (R$ 164.149)
Ele repete a vitória por levar mais passageiros (17) e pela fama de confiável e robusto – a mecânica é conhecida e de fácil manutenção. Custa mais que o Master em revisões e peças, mas, por ser o queridinho dos frotistas, é o que menos desvaloriza. Pontos para a maior altura interna e a grande porta lateral.
2º – Ducato Minibus Comfort 2.3 TD (R$ 157.990)
Em nova geração, agora vinda do México, a van de 13 passageiros ficou mais eficiente e espaçosa. Manteve o 2.3 turbodiesel (130 cv/32,7 mkgf), mas ganhou a sexta marcha no câmbio manual, melhorando o consumo em 10%. Vai bem no menor preço e na maior rede, mas vai mal em revisão e depreciação.
3º – Master Minibus L3H2 2.3 TD (R$ 191.500)
Tem fama de ser robusto e ter manutenção fácil, conta com desvalorização baixa, como no Sprinter, e suas revisões e peças são as mais baratas da categoria. Só não se posiciona melhor porque tem o preço bem mais alto e por conta da capacidade para 15 passageiros, dois a menos que o Mercedes.
Furgões até 1.000 Kg
1º – Fiorino 1.4 (R$ 59.590)
Campeão em 2017, desta vez perdeu a vantagem de preço: subiu R$ 4.360 em um ano. Mantém, porém, seu 1.4 flex (88 cv) de manutenção simples e barata, bem como a menor desvalorização do grupo. Também ganha fácil na rede autorizada. Só derrapa na capacidade de carga (650 kg), a menor de todos.
2º – Partner 1.6 (R$ 64.990)
Ganhou painel digital com indicador de mudança de marcha, além de ter a maior capacidade de carga (800 kg) e o motor mais potente (1.6 flex de 122 cv). Também cobra um pouco menos que os rivais nas revisões até 30.000 km. Mas tem consumo alto, rede autorizada pequena e peças difíceis de achar.
3º – Kangoo 1.6 (R$ 59.550)
O menor preço da categoria não inclui ar-condicionado (opcional também no Fiorino) e nem a porta lateral (R$ 1.515). Mas o maior problema do atual Kangoo (que leva 800 kg) é que ele será substituído em breve pela nova geração. Vai trocar o velho motor 1.6 pelo novo SCe da linha Logan. Melhor esperar.
Furgões acima de 1.000 Kg
1º – Jumpy 1.6 TD (R$ 93.990)
O novo furgão da PSA chegou com um excelente custo/benefício. Além do preço mais baixo da categoria, o modelo leva até 1.500 kg e tem um forte e econômico 1.6 turbodiesel (115 cv e 30 mkgf). Vazio ou carregado com 500 kg, andou mais e bebeu menos que o rival Mercedes Vito no nosso teste.
2º – Expert 1.6 TD (R$ 93.990)
Irmão gêmeo do Jumpy, o Peugeot tem os mesmos atributos, incluindo os custos de aquisição, revisões e peças. A estratégia da PSA é oferecer os dois para atender às cidades que tenham a autorizada de uma das marcas. O Expert fica em segundo só porque sua desvalorização projetada é um pouquinho maior. \
3º – Master Furgão (L1H1) 2.3 TD (R$ 134.100)
O preço maior deve-se principalmente pela construção com chassi separado da carroceria (Jumpy e Expert são monobloco). Com isso, é um pouco maior que os rivais e tem fama de robustez e manutenção fácil, além de baixo custo operacional. Seu 2.3 turbodiesel é forte (130 cv/31,7 mkgf) e leva 1.593 kg.