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Citroën Aircross tem espaço de SUV por menos de R$ 40.000

Derivado do C3, Aircross era bem construído, equipado e usa mecânica conhecida pelos mecânicos. Minivan aventureira é um ótimo carro com preço de hatch 1.0

Por Felipe Bitu
26 nov 2023, 18h50
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  • Citroën Aircross
    Com 4,1 metros, o Aircross é menor que o Renegade, porém é mais espaçoso (Acervo/Quatro Rodas)

    Irmão do também extinto C3 Picasso, o Citroën Aircross foi um dos lançamentos mais aguardados na linha 2011 da Citroën. A receita do estepe na traseira, pneus de uso misto e decoração aventureira ainda seduz quem procura a praticidade de uma minivan e o apelo da maior altura do solo.

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    A versão mais valorizada de 2011 a 2015 é a topo de linha, Exclusive, que já trazia de série duplo airbag e freios ABS com EBD, piloto automático, três encostos de cabeça no banco traseiro, volante e bancos revestidos de couro, ar digital e som de seis alto-falantes.

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    Citroën Aircross
    O estepe externo foi para o porta-malas na linha 2016 das versões Start e Live (Acervo/Quatro Rodas)

    Pesando cerca de 1.400 kg, o Aircross usa o velho e bom motor 1.6 16V de 113/110 cv. O câmbio manual de cinco marchas é o mesmo da linha C3, mas teve a relação final encurtada para melhorar sua agilidade, deixando a desejar só na estrada.

    O câmbio automático passou a ser oferecido em 2011. Mas não se anime muito: a transmissão AT8 é quase a mesma AL4, limitada pelas quatro marchas e notória pela quantidade de problemas em carros com alta quilometragem.

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    AirCross chegou em 2010 como versão aventureira da minivan compacta C3 Picasso
    AirCross com motor 1.5 não tem estepe pendurado na traseira, como o C3 Picasso (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A linha 2013 marcou o fim da versão básica, GL, e a adoção de airbags e ABS e EBD na versão GLX. O motor foi substituído pelo 1.6 VTI 120 Flex (122/115 cv) com sistema FlexStart, sem o tanquinho de gasolina. O comando de válvulas variável favoreceu tanto desempenho quanto consumo.

    Aircross 1.6 painel

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    Destaque para as séries especiais, Atacama (2013) e Salomon (2014). A primeira traz aplique no para-choque dianteiro, barras transversais incorporadas às longitudinais do teto e estepe com capa personalizada. A segunda tem rodas aro 16 diamantadas, sistema de navegação MyWay e capa do estepe de couro sintético.

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    Mais discreto, o Citroën Aircross 2015 recebeu faróis com máscara negra e sensor de estacionamento de série desde a básica, Tendance (que substituiu a GLX).

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    Aircross 1.6 painel
    Bancos mais volumosos e revestidos de couro são destaque no AirCross (Divulgação/Divulgação)

    O modelo 2016 ganhou frente reestilizada com luzes diurnas de led e perdeu o estepe externo nas versões de entrada, Start e Live, ambas com o motor 1.5 8V (93/89 cv). A direção passou a ser elétrica.

    Citroën Aircross
    Banco traseiro do AirCross fica em posição mais alta em relação aos dianteiros, como em um cinema (Divulgação/Divulgação)

    A versão de maior sucesso do Aircross 2016 é a topo de linha, Shine, com câmbio automático, ar digital, couro em volante e bancos, câmera de ré, piloto automático, sensores de faróis e chuva e o indispensável banco traseiro com três apoios de cabeça. Desde então, a melhor novidade do Aircross foi o câmbio automático de seis marchas no modelo 2018.

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    Citroën C3 AirCross

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    Já veterano, o Citroën Aircross seguiu à venda até 2020 sem grandes mudanças e como um carro muito procurado por locadoras, enquanto o consumidor comprava o C4 Cactus recém-lançado. Em 2023 seu nome retorna: o novo Citroën C3 Aircross é um SUV maior que o C4 Cactus, com opção de sete lugares e sempre com motor 1.0 Turbo de 130 cv.

    Citroën C3 AirCross

    Ainda assim, o velho Aircross ainda é uma boa alternativa para quem precisa de um automóvel espaçoso, adequado a ambientes urbanos e com mecânica simples e conhecida pela maioria das oficinas. Não apresenta problemas crônicos e sua boa aceitação no mercado faz dele um dos modelos mais consagrados da Citroën.

    Defeitos e problemas do Citroën Aircross

    Aircross 1.6 painel
    Câmbio automático de seis marchas foi a principal novidade da linha 2018 do Citroën (Divulgação/Divulgação)

    Câmbio automático: A caixa AT8 utilizada até 2017 é notória pela fragilidade: avisos de erro no painel indicam boa parte dos problemas, evidenciados por trancos e retenção indevida de marchas. Em casos extremos, passa a operar travada em terceira marcha (modo de segurança). O fluido deve ser trocado a cada 80.000 km.

    Freios: Verifique o estado geral de discos e pastilhas: carros com câmbio automático são conhecidos pelo desgaste elevado desses componentes. Mas são itens encontrados a preços acessíveis tanto em autorizadas quanto em lojas de autopeças.

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    Suspensão: É simples e até robusta, com exceção das bieletas: subdimensionadas, costumam apresentar folgas e barulhos em pouco tempo. Também vale a pena observar a integridade da suspensão dianteira: as bandejas são do tipo rebitado e não são vendidas separadamente.

    Coxins: Excesso de vibração em marcha lenta com o carro parado e câmbio engatado pode ser causado pelo rompimento dos coxins, que funcionam como ponto de apoio para motor e câmbio. Também são peças baratas e de fácil substituição.

    Recalls: Foram três, referentes a veículos fabricados de fevereiro de 2012 a dezembro de 2013. Envolvem flexíveis de freio, braços das suspensões dianteira e traseira e buchas dos braços das suspensões.

    A voz do dono

    O que eu adoro: “Impressiona pela estabilidade, mesmo sendo um carro alto e com pneus para pisos ruins. É bonito, espaçoso, com ótimo acabamento e nível adequado de equipamentos: o desempenho é razoável com câmbio manual.”

    O que eu odeio: “Está longe de ser econômico: o consumo urbano é de 5 km/l com etanol e 7,5 km/l com gasolina, com discreta melhora na estrada. Suspensão também deixa a desejar: precisou de cuidados já aos 45.000 km.”

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    Citroën Aircross

    Preços médio dos Citroën Aircross usados (Tabela KBB Brasil)

    Modelo 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
    GLX 1.6 16V MANUAL R$ 34.515
    R$ 37.880
    R$ 39.857
    R$ 45.440
    GLX 1.6 16V AUTOMÁTICO
    R$ 35.853
    R$ 40.342
    R$ 40.215
    START 1.5 8V MANUAL
    R$ 44.415
    R$ 46.697
    START 1.6 16V MANUAL
    R$ 58.651
    R$ 61.479
    LIVE 1.6 16V AUTOMÁTICO
    R$ 52.592
    R$ 55.670
    R$ 72.151
    R$ 72.151
    R$ 79.741
    FEEL 1.6 16V MANUAL
    R$ 50.210
    R$ 51.231
    FEEL 1.6 16V AUTOMÁTICO
    R$ 53.120
    R$ 54.124
    58.903
    EXCLUSIVE 1.6 16V MANUAL
    R$ 36.476
    R$ 40.369
    R$ 41.145
    R$ 44.408
    EXCLUSIVE 1.6 16V AUTOMÁTICO
    R$ 37.455
    R$ 41.635
    R$ 43.145
    R$ 45.939
    SHINE 1.6 16V AUTOMÁTICO
    R$ 54.864
    R$ 58.078
    R$ 68.261
    R$ 68.261
     –

    *Valores em reais calculados pela KBB Brasil para a compra pelo particular

    Preços das peças do Citroën Aircross

    Peças Original Paralelo
    Para-choque dianteiro R$ 1.297 R$ 500
    Farol completo (cada um) R$ 1.570 R$ 930
    Disco de freio (par dianteiro) R$ 568 R$ 450
    Pastilhas de freio (par dianteiro) R$ 417 R$ 310
    Amortecedores (os quadros) R$ 1.476 R$ 1.390

    Nós dissemos

    Citroën Aircross

    Fevereiro de 2016: “Motorista e passageiros sentam-se em posição elevada e contam com generosa área envidraçada. O porta-malas é espaçoso (403 litros), comparável ao de um sedã de porte semelhante. Já a suspensão alta e os pneus de uso misto Pirelli Scorpion (195/55 R16) tornam o Citroën quase imune a valetas e imperfeições do asfalto.”

    Pense também em um…

    Chevrolet Spin
    Chevrolet Spin é outro bom modelo entre usados (Acervo/Quatro Rodas)

    Chevrolet Spin Activ: Espaço é seu forte, oferece mais conforto para cinco passageiros e o porta-malas, de 710 litros, salta para 1.068 litros ao rebater o banco traseiro.

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    Sua agilidade também conta pontos: são 111/106 cv e 17,7/16,8 mkgf com etanol/gasolina no motor 1.8 16V flex, bem explorado pelo câmbio automático de seis marchas.

     

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