Carro elétrico mais barato da BYD, o Seagull é sucesso de vendas na China e deverá chegar ao Brasil no primeiro trimestre do ano que vem com um novo nome: Dolphin Mini.
Com a escolha do nome BYD Dolphin Mini para atender aos mercados latino-americanos, o que foi anunciado durante o Salão de Bogotá, em outubro, a BYD terá três versões do Dolphin como seus carros de entrada: Dolphin Mini, Dolphin e Dolphin Plus.
De acordo com o jornalista Jorge Moraes, o Dolphin Mini será lançado até fevereiro e estará nas concessionárias brasileiras até março. Até o anúncio da volta do imposto de importação para carros elétricos, a intenção era posicioná-lo com preço ao redor dos R$ 100.000. Mas o Caoa Chery iCar, por R$ 95.990, custa ainda menos que isso.
Não seria impossível: na China, os preços do Seagull variam entre R$ 49.700 e R$ 60.500 na conversão direta.
Como BYD Seagull, o carro de entrada da BYD vem crescendo nas vendas mês a mês na China e foi o carro elétrico mais vendido da China em outubro. Em seguida somou 200.000 unidades vendidas em apenas sete meses. Faz alguns meses que vende mais que o próprio Dolphin.
A BYD Colômbia já apresentou o Dolphin Mini, confirmando seu nome para a América Latina. No entanto, a BYD ainda não revelou detalhes sobre as opções de bateria e autonomia para o mercado brasileiro. Mas as versões chinesas dão bons indícios sobre o que veremos.
Como é o BYD Dolphin Mini
O BYD Dolphin Mini é 25 cm menor que um Dolphin. São 3,78 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,54 m de altura e 2,5 m de entre-eixos. É 10 cm maior que um Renault Kwid e 20 cm menor que um Citroën C3, mas seu entre-eixos é de um Fiat Argo, o que ajuda no espaço interno. O porta-malas do Dolphin Mini tem 230 litros de capacidade.
Há duas configurações mecânicas. A primeira combina o motor elétrico de 75 cv a um conjunto de baterias de 30 kWh e tem autonomia de 305 km. A segunda, chamada de Turbo na China, tem 102 cv e baterias de 38,8 kWh, chegando a uma autonomia de 405 km. A velocidade máxima do compacto é de 130 km/h.
O painel com saídas de ar-condicionado redondas, porta-objetos central e tela de 10,8″ (giratória) para a central multimídia tem exatamente o mesmo estilo visto no BYD Dolphin.
A lista de equipamentos da versão de entrada contempla airbags frontais e laterais, controle de estabilidade e até assistente de estacionamento. A versão topo de linha ainda tem piloto automático adaptativo, carregamento por indução para smartphone, cartão NFC como chave, frenagem de emergência, reconhecimento de sinais de trânsito e alerta de saída de faixa. Na prática, a versão mais cara seria mais potente e equipada que o Dolphin vendido no Brasil.
Seu lançamento no Brasil foi confirmado para 2024 pela vice-presidente global da montadora, Stella Li, durante o anúncio das três fábricas de elétricos da BYD em Camaçari, na Bahia. Agora, também existe a expectativa que o Dolphin Mini seja fabricado no Brasil junto com de outros modelos já confirmados, como Dolphin, Song Plus e Yuan Plus.