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VW Amarok têm defeitos crônicos, mas picape usada é boa de revenda

A primeira picape grande da VW coleciona qualidades e defeitos, por isso sua compra requer pesquisa criteriosa antes de se bater o martelo

Por Alexandre Ule Ramos
Atualizado em 16 mar 2022, 11h30 - Publicado em 15 mar 2022, 06h00
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  • Lançada em maio de 2010, quando passou a ser importada da Argentina, a Amarok marcou a entrada da VW no segmento de grandes picapes. Inicialmente contava apenas com câmbio manual de seis marchas e duas versões, Trendline e Highline.

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    O motor era 2.0 de quatro cilindros turbodiesel de 163 cv, sendo que apenas em 2011 a linha recebeu a adição de uma versão de entrada, com motor de 122 cv.

    Quando se fala em picapes de grande porte, a caçamba acaba tendo sua importância, tanto em termos de volume como de carga. Nesse quesito a Amarok vai bem, com 1.280 litros e 1.156 kg, respectivamente.

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    Apenas para efeito de comparação, a Ranger conta com 1.180 litros e 1.001 kg; a L200, 1.046 litros e 1.000 kg, e a S10, 1.061 litros e 1.049 kg. As medidas da caçamba, por sua vez, são de 1,50 m x 1,50 m x 0,55 m de altura.

    VW Amarok
    Amarok tem capacidade de carga superior à das rivais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Para quem gosta de tecnologia, a Amarok pode decepcionar, pois não traz várias assistências ao condutor, que seriam normais num carro desse preço e segmento.

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    Entre as “faltas” estão piloto automático adaptativo, sensor de ponto cego e frenagem autônoma, além da direção ser do tipo hidráulico e não elétrico e de oferecer só quatro airbags.

    Ao longo dos anos, as mudanças ocorreram, mas foram bem pontuais, como o câmbio automático de oito marchas em 2012, além do aumento de potência para 180 cv; aumento de potência da versão de entrada para 140 cv em 2013; reestilização em novembro de 2016; motor V6 3.0 de 225 cv em fevereiro de 2018; e aumento de potência do motor V6 para 258 cv em 2020, sendo atualmente o mais potente da categoria.

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    Boa para uso urbano, embora grande e com peso acima de 2,3 toneladas, pode encarar estradas difíceis por conta do bom ângulo de ataque (28o) e de saída ( 23,6o), além dos 22,6 cm de vão livre da carroceria em relação ao solo.

    VW Amarok
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    As séries especiais foram muitas, começando em 2015 (Dark Label, 1.000 unidades), passando pela Ultimate (abril de 2016, baseada na Highline), Extreme (novembro de 2016, também na Highline) e outra vez Extreme, em julho de 2018. 

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    Infelizmente, essa picape da VW sofre por causa de uma série de defeitos recorrentes e que acabam incomodando bastante os donos desses carros. A válvula EGR, de recirculação de gases do motor, a bomba de alta pressão e os bancos dianteiros estão entre os vilões.

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    A Amarok vende fácil e é bonita de se ver, mesmo antes do facelift. Pesquise muito e boa sorte!

    Defeitos do VW Amarok

    Válvula EGR – O defeito na válvula recirculadora de gases do escape causa perda de potência, elevação de consumo e perda do fluido de refrigeração. Com isso, o superaquecimento é inevitável, podendo ocorrer grandes danos.

    Correia dentada –  Sujeira acentua o desgaste desse componente, que resseca e pode apresentar rachaduras e até mesmo partir. Trocas periódicas, além de verificações em prazos menores, podem evitar ou reduzir o risco.

    Bomba de alta pressão – Algumas unidades apresentam desgaste prematuro, com produção de limalhas de ferro, que danificam o sistema de injeção, incluindo os (custosos) bicos injetores.

    bancos dianteiros – Alvo de recall, esse problema atinge unidades fabricadas entre 2016 e 2018. Uma falha de fixação dos chicotes causa movimentação espontânea dos bancos. Verifique se o carro que deseja comprar passou pelo recall, que vai do chassi HA003452 ao HA041564.

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    Filtro de partículas – Com o tempo, o filtro DPF fica saturado, impedindo o bom funcionamento do motor. A regeneração deve ser feita na rede autorizada ou em oficinas com maquinário apropriado.

    A VOZ DO DONO

    Nome: Marcio Araújo Silvestre e Silva
    Idade: 49 anos
    Profissão: comerciante
    Cidade: Belo Horizonte (MG)

    O que eu adoro

    “Roda como um carro de passeio, é muito confortável e transmite segurança. Mesmo com o passar dos anos, não fica velha em termos visuais e ainda chama atenção. O espaço interno é suficiente e a caçamba é muito boa.”

    O que eu odeio

    “Tem problemas insistentes. Na primeira viagem que fiz, tive uma pane elétrica. Depois o calvário que todo mundo passa, da válvula EGR, da correia e até mesmo de um farol que sempre tinha a lâmpada queimada.”

    Preço médio dos VW AMAROK usados (KBB Brasil)

    Tabela de preços VW AMAROK
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Preço das peças do VW AMAROK

    Preço das peças VW AMAROK
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Teste de pista (com diesel)

    Ficha Técnica: VW Amarok 2.0 Automático

    Nós dissemos

    Outubro de 2017  “A Volkswagen sempre foi conhecida pela dirigibilidade de seus modelos: direção precisa, freios comunicativos e respostas imediatas dos comandos sempre estiveram entre suas virtudes. E não foi diferente com a Amarok. Projetada e produzida pela VW, ela se destacou pela suavidade e silêncio do motor diesel 2.0 biturbo, com 163 cv e torque de 40,8 kgfm […] ”. 

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    Pense também em um…

    Ford Ranger
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Ford Ranger  Nas versões mais novas, traz piloto automático adaptativo, sensor de ponto cego, frenagem autônoma e sensor de faixa. O motor DuraTorq tem 200 cv (2020) e 47,9 kgfm de torque a 1.750 rpm. Não chega aos valores da Amarok, mas isso não compromete o bom desempenho da picape. Entretanto, o fato de a Ford ter saído do país fez com que perdesse valor e liquidez.

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    A edição 755 de QUATRO RODAS já está nas bancas! (Arte/Quatro Rodas)
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