Os SUVs detêm a maior fatia do mercado de carros novos no Brasil. Segundo a Fenabrave, associação dos concessionários, o segmento representou 47,5% dos emplacamentos no país entre janeiro e junho deste ano.
Esse número, cada vez maior, não surge apenas pela preferência do mercado, mas também pelo crescimento da oferta de modelos. Como consequência, novas categorias começam a surgir, seja pelo saturamento das já existentes, seja pela busca de novos clientes.
Este é o caso de um novo segmento que tem crescido em silêncio, apesar do barulho feito pelos lançamentos de seus integrantes. Trata-se de um filão abaixo de compactos como HR-V, Renegade, Creta, Tracker e T-Cross, por exemplo, que já têm concorrência o suficiente.
Entre os integrantes está o Fiat Pulse, um dos primeiros da categoria, que chegam a parecer hatches compactos com suspensões elevadas, visual aventureiro e preços iniciais próximos dos R$ 100.000. Recentemente, o Renault Kardian entrou na disputa. Com base de Clio europeu e compartilhando partes com o novo Dacia Stepway, ganhou pinta de SUV para o Brasil e fica abaixo do Duster.
E está longe de parar por aí. A Honda confirmou para 2025 o novo WR-V, que deixa de ser baseado no Fit e passa a ser “o SUV do City”. O irmão menor do HR-V será o primeiro híbrido flex da marca, produzido em Itirapina (SP). Também para 2025, Pulse e Kardian ganharão a companhia de um Volkswagen, abaixo do T-Cross, e que, nos bastidores, tem a aura de um “SUV do Gol”.
Ele poderá estrear já com motor 1.0 turbo com tecnologia híbrida leve. A Chevrolet não ficará de fora e terá, para 2026, um pequeno SUV baseado no Onix, mas que ficará abaixo do Tracker. Ele é fruto de um investimento de R$ 1,2 bilhão na fábrica de Gravataí (RS) e tem chances de ser híbrido. Certamente ainda teremos novidades e falaremos muito sobre esse segmento em breve.