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Descobrimos onde nosso BYD Dolphin é muito diferente dos outros carros

O uso contínuo do BYD Dolphin nos faz descobrir características que, no mínimo, são muito diferentes do que vemos em outros carros

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 set 2024, 20h23 - Publicado em 12 set 2024, 19h00
byd dolphin
Dolphin tem detalhes que só notamos usando por mais tempo (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Costumo fazer isso sempre: entro no prédio, paro o carro na portaria e saio para pegar as encomendas rapidinho, sem desligar o motor. Mas não há como repetir essa rotina com o BYD Dolphin. E só descobri isso ao voltar ao carro carregando quatro caixas, sem conseguir abrir a porta traseira. Ela estava trancada e assim permaneceu, mesmo depois de eu ter acionado o comando de destravamento na chave.

Esta é apenas uma das coisas que o hatch elétrico chinês faz diferente. Outros carros destravariam todas as portas no momento em que eu colocasse o seletor de marcha em Parking ou abrisse a porta do motorista. Ou pelo menos me daria a opção de fazer isso, seja no computador de bordo, seja na central multimídia. Nós, pelo menos, não encontramos essa função na interface do nosso carro. Logo, é preciso desligar o carro ou dar o comando de destravamento antes de sair, uma rotina diferente.

byd dolphin

Ainda sobre ligar e desligar, o BYD Dolphin tem comando na chave para partida remota. Ele não liga o motor, como faz nosso Jeep Compass, mas aciona o ar-condicionado de antemão para refrescar a cabine. O problema é que a central multimídia também entra em funcionamento e começa a reproduzir as músicas do celular conectado a ele. Depois, diferentemente dos outros carros com essa mesma função, ele não exige o comando de partida para, de fato, ligar. Na verdade, basta o motorista sentar ao volante, colocar o cinto, pisar no freio e colocar o carro em Drive. É até mais fácil, mas é diferente.

byd dolphin
Tela funciona como acesso rápido (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Algumas coisas são como aquele traço de personalidade, por assim dizer, do parceiro que você só descobre quando passa a morar junto. E não há muito o que fazer, além de se acostumar, quando é possível. Outras questões tornam-se inconvenientes. Em dias quentes, é notável que as saídas de ar do lado do carona resfriam mais do que as do lado do motorista.

Pelo menos no nosso carro é assim. E não, o Dolphin não tem ar-condicionado bizona. Ou você espera um tempo (coisa de 15 minutos) para a temperatura ficar uniforme ou fecha as saídas do carona para forçar o ar mais frio a sair pelo lado do motorista.

byd dolphin
Partida remota liga tudo no carro (Fernando Pires/Quatro Rodas)

No teste de autonomia, publicado na edição passada, de junho, falamos sobre os travamentos e desconexões com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. Agora descobrimos o que pode ser a motivação para o travamento com o Android Auto, única plataforma que tem conexão sem fio: a perda de sinal da operadora do smartphone.

O Android Auto desconecta sempre que o carro passa por uma área sem cobertura ou com sombra de sinal. Esse inconveniente, porém, é ainda maior porque, quando a conexão é retomada, não haverá mais as  indicações para o destino no Google Maps ou Waze até o sinal de celular ser recuperado. Pelo menos, há um navegador nativo disponível entre os aplicativos da central multimídia e funciona bem, é atualizado e pode ajudar em uma emergência. Contudo, esse recurso não permite aproximar a imagem do mapa para ver o caminho com mais detalhes.

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byd dolphin
No mês passado, arriscamos viajar de São Paulo, capital, a Ribeirão Preto, no interior (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

As plataformas de conectividade também dificultam a interação com funções do carro, especialmente com comandos do ar-condicionado. Em vez de precisar fazer até três comandos para voltar ao menu do carro, descobrimos que é mais fácil desligar a tela por meio de um botão no console. Então a central multimídia passa a exibir um relógio e, caso o ar-condicionado esteja ligado, alguns atalhos para seus controles.

É o suficiente para mudar a velocidade, a temperatura e a direção do vento. Feitos os ajustes, é só “ligar” a tela novamente que ela voltará à função anterior. O sistema de climatização só tem botões físicos para ser ligado ou desligado, ou ativar o modo automático – mas não há como desligar a função por meio dele.

BYD Dolphin Longa Duração
BYD Dolphin é o caçula da nossa frota de Longa Duração (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sim, também é possível usar os comandos de voz apertando um botão ou falando a palavra-chave. Mas não resolve muito. Ao dizer “Hi, BYD. Diminuir a temperatura do ar-condicionado”, por exemplo, o sistema se confunde e reduz a velocidade da ventilação. Só entende se especificar a mudança em graus Celcius.

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BYD Dolphin – 6.461 km

Versão GS 180 EV
Motor elétrico, diant., transversal, síncrono, 95 cv, 18,4 kgfm
Câmbio automático, 1 marcha, tração dianteira
Revisões até 100.000 km: grátis
Seguro R$ 1.570
Consumo No mês: 5,6 kW/100 km, com 58,3% de rodagem na cidade
Desde jan/24: 7 kW/100 km, com 47,7% de rodagem na cidade
Carregamento 97,5 kW, 2h50 min, R$ 149,34

 

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