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Teste: novo Mitsubishi Pajero Sport é SUV raiz e gourmet ao mesmo tempo

Importada em versão única por R$ 265.990, nova geração alia tradicional capacidade fora-de-estrada a sistemas de condução semiautônoma

Por Gabriel Aguiar
Atualizado em 29 abr 2019, 08h34 - Publicado em 29 abr 2019, 08h00
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  • Nova geração do Pajero Sport vem importada da Tailândia (Divulgação/Mitsubishi)

    O Mitsubishi Pajero Sport finalmente chegou ao Brasil por R$ 265.990, após namorar por quase quatro anos o nosso mercado – o lançamento do SUV na Ásia aconteceu em 2015.

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    Importado em versão única HPE da Tailândia, o modelo topo de linha traz uma série de recursos de segurança, como controle de velocidade adaptativo, alerta de pontos cegos e sistema de frenagem de emergência.

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    Esses equipamentos revelam uma nova preocupação do fabricante com conforto. Durante nosso primeiro contato, um dos pontos que mais impressionaram (até mesmo a outros jornalistas) foi a maciez dos bancos.

    Posso garantir que, após cinco horas do percurso com cidade, rodovia e muitos trechos de terra, cheguei surpreendentemente relaxado ao meu destino. Mas não posso negar que os ajustes de direção e de suspensão também tiveram papel fundamental.

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    Com 2,80 m de entre-eixos, o SUV tem capacidade para sete pessoas (Divulgação/Mitsubishi)

    Isso porque as regulagens mais firmes evitaram aquele balanceio típico das picapes médias. Até mesmo a altas velocidades, o Pajero Sport mantém a carroceria de 4,78 m de comprimento e 2.095 kg sob controle do motorista.

    Os passageiros também têm vida mansa nas fileiras de trás: há saídas de ventilação exclusivas, inclusive com regulagem independente. Mas é a tomada 110 V com padrão doméstico brasileiro que chamará a atenção das crianças a bordo – e até do vizinho.

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    Chegar aos bancos do fundão é relativamente simples. Basta puxar uma alavanca e a fileira do meio se contorce de uma só vez. E eu, com 1,78 m, até me acomodei com certo conforto, sem raspar a cabeça no teto ou joelhos no encosto à frente.

    Caso você não precise utilizar todos os lugares disponíveis, pode guardar a última fileira sob o assoalho do porta-malas e ter 971 litros de capacidade. No nosso trajeto, o sistema não fez ruído em nenhuma das posições.

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    Lanternas traseiras ficam expostas a batidas, assim como a lataria (Divulgação/Mitsubishi)

    Só não pense que o SUV passou pelo raio gourmetizador e esqueceu da tradição fora de estrada.

    No console central há um seletor eletrônico que permite escolher entre os diferentes modos de tração: 4×2, 4X4, 4×4 com diferencial central travado e, na opção mais lameira, com reduzida.

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    Interessante é que, graças ao diferencial central, o motorista pode utilizar a tração nas quatro rodas de maneira permanente. O consumo aumenta, é claro, assim como a aderência e estabilidade em curvas.

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    Durante nossos testes nas pistas, utilizamos apenas os modos mais eficientes.

    E, nestas condições, o SUV com motor 2.4 turbodiesel de 190 cv de potência e 43,9 mkgf de torque chegou aos 100 km/h em 12 segundos. Já o consumo foi de 9 km/l na cidade e 11,5 km/l no ciclo rodoviário.

    Modelo será vendido em pacote único, sem opcionais (Divulgação/Mitsubishi)

    A principal diferença mecânica em relação à L200 Triton Sport, que lhe serve como base, é o câmbio automático de oito marchas – que chegará à picape com a próxima reestilização. No SUV, há opção de trocas por borboletas.

    Por aqui, a lista de equipamentos será bem recheada: sete airbags, ar-condicionado de duas zonas, central multimídia, teto solar e rodas de liga leve aro 18, além de todas mordomias para condução das quais já falei.

    O problema é que, pela mesma faixa de preço, você pode escolher opções mais luxuosas (apesar de serem menos lameiras), como Land Rover Discovery Sport e Volvo XC60, ambos com motores turbodiesel.

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    E é claro que ainda há pontos para a Mitsubishi melhorar quando houver uma reestilização.

    As lanternas e a tampa do porta-malas, por exemplo, não são apenas polêmicos, mas também ficam perigosamente expostos a batidas, por conta da posição e do para-choque traseiro recuado.

    Um problema que donos de Honda Fit até a linha 2017 conhecem muito bem, só que vivido agora por donos de um veículo muito maior (e difícil de manobrar).

    Terceira fileira não ocupa espaço do porta-malas quando guardada (Divulgação/Mitsubishi)

    VEREDICTO

    Se você procura um SUV raiz para chegar onde somente picapes e jipes podem ir, mas precisa levar toda a família junto, essa é provavelmente a melhor escolha para você colocar na garagem de casa.

    Tomada com padrão doméstico é uma boa surpresa na cabine (Divulgação/Mitsubishi)

    TESTE

    Aceleração
    0 a 100 km/h: 12 s
    0 a 1.000 m: 33,6 s – 154 km/h

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    Velocidade máxima
    180 km/h (dado de fábrica)

    Retomada
    De 40 a 80 km/h: 5,3 s
    De 60 a 100 km/h: 6,8 s
    De 80 a 120 km/h: 9,2 s

    Frenagens
    60/80/120 km/h – 0 m: 16,2/28,3/65,1 m

    Consumo
    Urbano: 9 km/l
    Rodoviário: 11,5 km/l

    FICHA TÉCNICA

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