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Teste: Ford Territory SEL é (bem) mais barato, mas isso é suficiente?

Por R$ 165.900, o novo SUV mantém as qualidades (e defeitos) da versão topo de linha para enfrentar os líderes do segmento

Por Gabriel Aguiar
18 ago 2020, 09h00
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  • Faróis de led são iguais à versão Titanium, mas a grade é totalmente preta (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O novo Ford Territory estreou há pouco no Brasil e QUATRO RODAS já falou da opção mais cara, em pré-venda por R$ 187.900. Mas, além dessa, há outra configuração do SUV, oferecida a R$ 165.900, para tentar conquistar a clientela no nosso mercado.

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    Quase não dá para reparar as diferenças entre as versões SEL e Titanium – ao menos no visual. Para reconhecer a opção mais barata, basta focar na grade preta, nas rodas um pouco menores (que têm aro 17, em vez de aro 18) e na falta do friso cromado na base das portas.

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    Uma curiosidade é que, na pista da QUATRO RODAS, houve diferença entre ambas. Isso porque, apesar de 17 kg mais leve (que, convenhamos, é um valor quase insignificante) e 0,3 s mais rápido, o modelo de entrada sofreu nas provas de frenagem e também no consumo, que piorou consideravelmente: as médias caíram a 8,8 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada.

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    Uma explicação provável para essa variação nos resultados está nos “calçados” escolhidos para cada uma das configurações do SUV, pois o SEL tem pneus Maxxis Bravo HP, contra o conjunto Goodyear Assurance Fuel Max que equipa o modelo topo de linha.

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    Versão SEL tem menos cromados que a Titanium (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Com mudanças praticamente imperceptíveis, ambos se comportam da mesma maneira: têm bom ajuste de suspensão, com regulagem suficientemente firme para conter as rolagens da carroceria, e, ainda assim, capaz de absorver sem dificuldades boa parte dos buracos.

    Alavanca de câmbio e difusores de aparência simples destoam no acabamento (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Essa personalidade um pouco mais esportiva, alinhada aos demais modelos da marca vendidos por aqui, é oposta à preferência do consumidor chinês e foi mérito da nossa equipe de engenharia, que também deixou a calibração do câmbio CVT mais esperta nas reações.

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    Revestimento da cabine é todo escurecido nesta versão de entrada (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Se não há fôlego de sobra ao Territory (até por conta do peso), também não dá para reclamar que o modelo é apático: o motor 1.5 turbo com injeção direta de gasolina rende 150 cv e 22,9 kgfm. E, para o uso na cidade e até retomadas na estrada, não prega peças no motorista.

    Quadro de instrumentos tem mostradores analógicos (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Mais perceptível é a economia de R$ 22.000 – e sem precisar tirar itens tentadores, como os faróis full-led ou o teto solar panorâmico. Só que não há ajustes elétricos para motorista, quadro de instrumentos digital, câmeras com 360º ou bancos com aquecimento e ventilação.

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    Central multimídia tem tela de 10,1 polegadas, mas é confusa de mexer (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Ainda assim, essa é justamente a opção mais defensável do utilitário, já que o SEL manteve as principais qualidades do Territory topo de linha, como o amplo espaço interno (suficiente para cinco adultos viajarem sem apertos) e a bem dinâmica acertada para os brasileiros.

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    Porta-malas tem 383 litros de capacidade e sobe para 420 litros até o teto (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Só que os defeitos também são praticamente iguais – inclusive os preços elevados em relação aos rivais. Prova disso é que, mesmo na configuração de entrada, o SUV continua mais caro que qualquer opção do Jeep Compass com motor 2.0 flex, modelo mais vendido do segmento.

    Rodas de liga leve são menores, com aro 17 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Veredicto

    Essa versão SEL é mais barata e, com isso, se aproxima do principal rival. E ainda há bons atributos da topo de linha, como amplo espaço interno e comportamento bem acertado. Mas perde parte dos equipamentos que justificariam sua escolha frente aos rivais.

    Motor é 1.5 turbo com 150 cv e 22,9 kgfm (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Testes

    Acelerações
    0 a 100 km/h: 10,5 s;
    0 a 1.000 m: 32,2 s – 160,4 km/h;
    Velocidade máxima: n/d.

    Retomadas
    40 a 80 km/h (D): 4,5 s;
    60 a 100 km/h (D): 5,8 s;
    80 a 120 km/h (D): 7,6 s.

    Frenagens
    60/80/120 km/h a 0: 62,2/26,9/15,2 m.

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    Consumo
    Urbano: 8,8 km/l;
    Rodoviário: 11,2 km/l.

    Ruído interno
    Neutro/RPM máx.: 46,7/67,1 dBA;
    80/120 km/h: 63/67,5 dBA.

    Aferição
    Velocidade real a 100 km/h: 95 km/h;
    RPM a 100 km/h: 1.750 rpm;

    Seu bolso
    Garantia: 3 anos
    Assistência 24h: 1 ano
    Revisões (3): R$ 1.382

    Ficha técnica

    Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, turbo injeção direta, 16V, 1.490 cm³, 76 x 79 mm, 11,4:1, 150 cv a 5.300 rpm, 22,9 kgfm a 1.500 rpm;
    Câmbio: automático, CVT, 8 marchas simuladas, tração dianteira;
    Direção: elétrica, 11,9 m (diâmetro de giro);
    Suspensão: McPherson (dianteiro) / multilink (traseiro);
    Freios: disco ventilado (dianteiro) / disco sólido (traseiro);
    Pneus: 235/55 R17;
    Peso: 1.602 kg;
    Peso/potência: 10,7kg/cv;
    Peso/torque: 69,9 kg/kgfm;
    Dimensões: comprimento, 458 cm; largura, 193,6 cm; altura, 167,4 cm; entre-eixos, 271,6 cm; vão livre do solo, 21,5; tanque, 52 l; porta-malas, 420 l.

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