309 km
O Peugeot 3008 não deverá ser um campeão de bilheteria nem fará efervescer o segmento dos crossovers, discreto por natureza, mas a opção por ele se justificou pelo que traz de novidade: motor turbo, carroceria de desenho atraente, câmbio de seis marchas (em vez do antigo, com apenas quatro) e boa dose de tecnologia.
Retiramos o 3008 na concessionária Aquitaine Aricanduva e atravessamos a cidade de São Paulo numa sexta-feira de trânsito caótico, rumo à Editora Abril. Situação perfeita para ativar o “pescoçômetro” e aferir o poder de atração de uma novidade junto aos outros motoristas, que não resistiam e davam uma olhadinha. A apresentação do modelo, antes da retirada, foi cordial e eficiente, como há muito não se via. O único deslize ocorreu quando perguntei se o computador de bordo só exibia as informações de consumo em litros a cada 100 km, e não em km/l, como é mais usual no Brasil. “Não, apenas litros a cada 100 km ou milhas por galão”, respondeu o funcionário. Depois, com calma, e de posse do manual, ajustei a unidade de medida para km/l.
A versão Allure, apesar de ser a de entrada (abaixo da Griffe), vem com ABS, controle de estabilidade (ESP), airbags frontais, laterais e de cabeça, sistema de som completo e até HUD, aquela tela acrílica sobre o painel que exibe as informações com efeito de profundidade – o piloto tem a impressão de que os dados estão flutuando à frente do para-brisa.
Espaçoso e confortável, o 3008 será certamente o companheiro mais requisitado da frota para viagens. Sua jornada no Longa começa agora.
Consumo:
No mês (45,5% na cidade): Gasolina – 11,9 km/l
Tela retrátil de acrílico transparente cria efeito de informações flutuantes (esq.). Na lateral do porta-malas, uma lanterna para eventuais emergências (centro). Porta-objetos acomoda o manual do proprietário, que não cabe no porta-luvas (dir.).