Conservadorismo faz parte da receita do Suzuki Jimny – ele conta com chassi de longarinas, separado da carroceria, e eixos rígidos nas duas suspensões. Mas isso não parece incomodar os compradores. Pelo contrário. Segundo a fábrica, os clientes apreciam essas características.
Por esse motivo, a linha 2015 segue praticamente sem alterações. A única versão que mudou foi a 4Sport, que é a mais cara e esportiva. Ela custa R$ 64 990, enquanto a básica 4All sai por R$ 58 990. O Jimny 4 Sport ganhou máscara de faróis na cor da carroceria, step side (degraus embutidos nas laterais para facilitar o acesso ao rack), novos para-choques, dianteiro e traseiro, engate dianteiro e só.
O Jimny produzido no Brasil (desde 2012) é um exemplar da terceira geração, lançada lá fora em 1998. De lá para cá, ele se manteve sem grandes alterações. Mas nem tudo é antigo no modelo, que hoje tem engates elétricos de tração, sistema Isofix e entrada USB no painel. Seu motor é moderno: o 1.3 é 16V e tem comando de válvulas variável. Mas não é dos mais fortes: ele gera 85 cv de potência e 11,2 mkgf de torque. O que ajuda é o fato do Jimny ser leve (1060 kg) e a transmissão oferecer tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida. No asfalto, os pneus lameiros atrapalham o desempenho, mas na terra o Suzuki é valente e tem performance de um jipe de verdade.
O espaço interno é reduzido, mas, entre outras qualidades, pode-se mencionar a simpatia. Aonde chega, ele e seu motorista frequentemente são recebidos com um sorriso.
VEREDICTO
Simples e robusto, o Jimny é uma boa opção para quem procura um jipinho compacto para off-road de verdade.