O Mercedes GL é um grande carro. E bota grande nisso. Para chegar a seu posto, o motorista precisa subir na soleira da porta, como em um degrau. Ao volante, a posição de dirigir elevada e o espaço ao redor e atrás do motorista lembram um micro-ônibus. Por fora, algumas vezes, há a sensação de que falta espaço para ele nas ruas e nas vagas de estacionamento. O GL tem 5,12 metros de comprimento, 1,85 de altura e 2,14 de largura. Para comparar, um sedã médio como um Honda Civic mede 4,52 metros de comprimento, 1,45 de altura e 1,75 de largura.
Ao contrário do que faz crer essa descrição preliminar, o GL está longe de ser um furgão desajeitado. Na verdade, as medidas anabolizadas são o que o tornam um veículo interessante. A posição de dirigir é excelente. O GL oferece boa ergonomia e visibilidade.
O espaço interno é amplo para todos os sete ocupantes. Os da terceira fila, que costumam ser os mais esquecidos, contam com bancos individuais de mesmo tamanho que os demais, com cintos de segurança de três pontos, iluminação e até porta-copos próprios. O acabamento é de alto padrão, como na versão GL 350 Bluetec Sport mostrada aqui – além desta, a Mercedes oferece a GL 500 e a GL 63 AMG.
Graças à direção elétrica progressiva, à suspensão a ar adaptativa e à tração integral, o modelo alemão tem comportamento ágil e seguro. Com o tempo, o motorista se sente tão à vontade e confiante como se estivesse ao volante de um sedã médio. O motor 3.0 V6 entrega 259 cv de potência e o câmbio é automático de sete marchas.
A Mercedes chama o GL de SUV, mas, diante de suas dimensões, ele está mais para minivan familiar. Ele é o típico furgão de passageiros americano. Não é por acaso que ele é produzido na fábrica da Mercedes em Tuscaloosa, no Alabama – lá nos Estados Unidos, existem modelos ainda maiores para o consumidor acostumado a viagens longas por estradas e ruas espaçosas.
VEREDICTO
Fácil de dirigir, o GL é bem equipado, bem acabado e oferece conforto para todos, fato raro na maioria dos sete-lugares.