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Mercedes-Benz E 250 Exclusive: classe e modernidade

Além da nova linguagem de estilo, a Mercedes deu ainda mais sofisticação e inteligência ao Classe E

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 mar 2018, 14h53 - Publicado em 4 abr 2017, 18h22
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  • Há outra versão, com grade esportiva
    Há outra versão, com grade esportiva (João Mantovani/Quatro Rodas)

    A décima geração do Classe E já está à venda no Brasil. Último dos sedãs a incorporar a nova identidade visual da Mercedes, o Classe E recebeu também uma série de itens que confirmam a rota da indústria rumo à direção autônoma.

    “Os carros da marca tal estão todos muito parecidos, só muda o tamanho.” Você já deve ter ouvido isso de alguém – e, muito provavelmente, acontecerá de novo com o Classe E 2017: a exemplo do Classe C, ele está com a mesma cara do S. Ou seja, quem não é mercedeiro de carteirinha, vê os modelos mais famosos da casa sendo oferecidos em três tamanhos: P, M e G.

    Isso é o que parece, mas analisados a fundo – ou por um atento fã da marca -, nota-se que a diferença entre eles vai muito além do porte.

    Ao menos inicialmente, a nova geração do Classe E será vendida no Brasil com uma única opção de motor (2.0 turbo a gasolina de 211 cv e 35,7 mkgf) e duas versões de acabamento, E 250 Avantgarde e E 250 Exclusive, igual à unidade cedida para teste.

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    Traseira discreta lembra o Classe S, o maior sedã da marca
    Traseira discreta lembra o Classe S, o maior sedã da marca (João Mantovani/Quatro Rodas)

    A diferença entre elas está no tratamento estético: a Avantgarde, mais jovial, tem grade frontal com duas lâminas paralelas e a estrela de três pontas ao centro, em substituição à de três barras bipartidas com o distintivo Mercedes separado, montado no capô.

    Internamente, o acabamento do painel também varia: madeira nobre no Exclusive e alumínio no Avantgarde – os preços são ligeiramente diferentes, respectivamente, R$ 319.900 e R$ 329.900.

    Na pista, o E 250 Exclusive cravou 8 segundos na aceleração de 0 a 100 km/h. Também mostrou competência na prova de consumo, com 10,3 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada. Esse bom equilíbrio entre performance e consumo se explica por vários motivos.

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    Motor com turbo e injeção direta rende 211 cv e 35,7 mkgf
    Motor com turbo e injeção direta rende 211 cv e 35,7 mkgf (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Além de turbo, o motor de 2 litros tem injeção direta e variador de fase nos comandos de admissão e escape. O câmbio 9G-Tronic, desenvolvido e produzido pela própria Mercedes-Benz, tem nove marchas e opção de trocas manuais. Indexado ao seletor do modo de condução, vai das trocas delicadas da posição Eco às passagens instantâneas do modo mais esportivo.

    Roda-livre

    O bom nível de eficiência do E 250 tem outros responsáveis, como o baixo peso (1.615 kg do atual, ante 1.680 kg da geração anterior), pneus de baixa resistência à rolagem e start-stop de última geração, capaz de desacoplar o motor da transmissão, ativando uma espécie de roda-livre quando o motorista tira o pé do acelerador e a condição de rodagem (topografia da via, velocidade de deslocamento e vácuo no sistema de freio, por exemplo) permite.

    Versão Exclusive traz madeira nobre no painel
    Versão Exclusive traz madeira nobre no painel (João Mantovani/Quatro Rodas)
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    Mas não são as tecnologias de redução do consumo o maior destaque do novo Classe E. No trânsito, uma puxada violenta no cinto de segurança do motorista, combinada a uma cutucada no freio, denuncia: estava em uma situação de alto risco de colisão e o carro, sozinho, tomou as providências para evitar o choque (ou minimizar as consequências dele).

    Pode até ser que motoristas de tocada mais agressiva achem esse sistema Drive Pilot alarmista e intrusivo demais, mas é fato que, ao voltar a dirigir de maneira defensiva – e, portanto, mais adequada -, ele nunca mais deu sinal de vida.

    Parte central do painel é uma tela de alta definição
    O Classe E vendido no Brasil não traz o painel de instrumentos totalmente digital (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Tem também estacionamento com assistência ativa e piloto automático adaptativo que, além de acelerar e frear em função do carro da frente, é capaz de contornar curvas de raio médio, aplicando giro ao volante e frenagem nas rodas do lado interno da curva.

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    Detalhes como novos comandos do volante (alguns sensíveis ao toque), relógio analógico no console central, revestimento de couro com acabamento impecável e tela de alta resolução constroem uma atmosfera sofisticada eluxuosa. Até mesmo os sistemas elétricos de rebatimento dos retrovisores externos e de abertura e fechamento da tampa do porta-malas, ultrassilenciosos, evidenciam a fina linhagem do E 250.

    O volante oferece controles sensíveis ao toque
    O volante oferece controles sensíveis ao toque (João Mantovani/Quatro Rodas)
    O relógio analógico confere sofisticação à cabine
    Relógio analógico confere sofisticação à cabine (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Há leds por todos os lados, dos spots de leitura da cabine aos faróis com funcionamento ativo, passando pelas lanternas com 39 pontos de luz e os frisos internos com 64 opções de cor. Não há como negar: o novo Classe E é um carro iluminado.

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    Veredicto

    O Classe E reúne como poucos luxo, tecnologia, desempenho e design. Eainda tem a tradição da marca Mercedes.

    Teste de pista (com gasolina)

    Ficha técnica – Mercedes-Benz E 250

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