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Atenção, motor amaciando

Por Redação
28 set 2010, 20h09

565 km

Convenhamos que ler o manual do proprietário não está entre as prioridades de grande parte dos compradores de carro novo. Nós nos incluímos entre a minoria que confirma a regra e fomos nos informar das particularidades do nosso Hyundai. E, na página 1-4, entre as recomendações, destacamos estas duas: “manter a rotação entre 2 000 rpm e 4 000 rpm” e “não ultrapasse a velocidade de 90 km/h” – isso nos primeiros 1 000 km de uso.

A recomendação do manual evoca lembranças de um tempo distante, o do amaciamento do motor. Essa é do tempo do afogador, do carburador, do drops Dulcora… Prática disseminada até a década de 90, a técnica consiste em andar com parcimônia nos primeiros quilômetros do veículo, para que os componentes internos do motor se ajustem, evitando desgastes prematuros. Hoje, com a evolução nos processos de fundição, usinagem e o desenvolvimento de materiais, é raro algum fabricante recomendar tamanho zelo.

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Diante da surpresa, resolvemos ouvir os concessionários. Ligamos para três e as respostas foram as mais diversas possíveis. “Não tem que segurar tanto assim, não precisa seguir à risca. O motor é muito justo, só não pode subir muito o giro”, diz o consultor da Caoa Ipiranga, em São Paulo (SP). Já na Cia. Motors, de Marília (SP), a recomendação foi “esportiva”: “Se fosse o meu carro, eu faria o contrário, acelerava mais. Se amaciar desse jeito [como manda o manual], o carro ficará meio frouxão”.

A receita em Bauru (SP), da autorizada Top Motors, outra concessionária da marca, é: “Se você quiser acelerar é até melhor. Só não pode ficar rasgando de farol a farol. Pega uma estrada e pode sentar o pé”, afirmou o consultor. Segundo ele, a recomendação do manual é apenas preventiva, para pessoas que abusam do carro assim que o tiram da concessionária. Por fim, fomos atrás da informação mais oficial possível: a do serviço de atendimento ao cliente. “O manual contém as informações necessárias para manter a garantia do veículo”, disse o consultor, quase de forma robótica.

Quando questionamos as informações – já que a restrição de velocidade não faz muito sentido, pois o que “força” um motor de fato é a rotação -, o atendente afirmou, meio confuso: “Veja bem, depende da estrada, se você pegar uma subida… Faz o seguinte, liga em uma concessionária e pede para falar com um consultor de lá para tirar essa dúvida”. Quem mandou consultar o manual?

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