Lançado em 2012, a sétima geração do Golf acaba de ganhar um discreto facelift na Europa. Mais importante são as mudanças por debaixo da carroceria: o novo motor 1.5 TSi faz sua estréia, os sistemas de infotainment foram renovados e o GTI ganha ainda mais potência.
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Por fora, as modificações se restringem aos faróis com novo arranjo interno (e full-led em substituição aos de xenônio nas versões mais caras), para-choque dianteiro com as extremidades com molduras plásticas mais ressaltadas, além de lanternas com novas guias de led, rodas de liga leve com novo desenho e para-choque traseiro levemente reformulado.
Já no interior é mais fácil identificar as novidades. A principal delas é a chegada do painel de instrumentos totalmente digital e configurável, com 12,3 polegadas de largura – o mesmo utilizado nos Audi, Passat e Tiguan. Ele faz par com as novas centrais multimídias, que aumentaram de tamanho e resolução em todas as versões.
Nas top de linha, a central Discover Pro agora tem tela de 9,2 polegadas sensível ao toque e com controle por gestos (além dos comandos de voz). Ela tem leitor de DVD e disco rígido integrados, e oferece conectividade e carregamento de celulares sem o uso de fios.
O carro também recebe uma série de novos auxílios à direção, como monitoramento de pedestres à frente e freagem de emergência na cidade e em engarrafamentos a até 60 km/h.
Novo conjunto mecânico
Debaixo do capô, o novo motor 1.5 TSI da família EA-211 faz sua estreia no Golf. Com turbo, injeção direta, tecnologia Active Cylinder Management de desativação dos cilindros, turbina com geometria variável e um novo ciclo de combustão (derivado do ciclo Miller), ele produz em sua configuração inicial 150 cavalos e 25,5 mkgf a 1.500 rpm.
Apesar dos números serem muito semelhantes aos do 1.4 TSI que ele começa a substituir, a VW promete que o consumo vai melhorar bastante: no ciclo europeu, ele faria nada menos que 20 km/l, com baixas emissões de poluentes.
O novo propulsor deverá ganhar uma versão mais mansa e ainda mais econômica, com 130 cv, 20,4 mkgf a 1.400 rpm e consumo (no ciclo europeu) de 21 km/l. Configurações mais fortes também devem surgir logo mais.
A versão esportiva GTI continua com o 2.0 TSI, mas agora mais potente (230 cavalos, um acréscimo de 10) e com direito à configuração Performance, que chega a 245 cavalos.
A Volks também aproveitou para anunciar que uma nova transmissão DSG de dupla embreagem com sete marchas (não confundir com a DSG-7 “seca”, de utilização restrita a motores com torque mais baixo) irá gradualmente substituir a de seis marchas hoje utilizada na maior parte da gama.
No Brasil, o Golf foi nacionalizado no ano passado, e acaba de ganhar a opção de motor 1.0 TSI já existente na Europa. Não espere, portanto, que tais mudanças cheguem aqui tão cedo.