Fibra de carbono
O novo McLaren P1 chega como referência em alívio de peso. Seu chassi moldado em fibra de carbono tem apenas 100 kg. O recurso para redução de peso já era usado nos anos 80, como na Ferrari 288 GTO (foto), de 1984.
Táxi elétrico
Hoje eles são a última palavra, mas os carros elétricos, como o Detroit Electric 1916, já circulavam na Europa no fim do século 19. Antes da Primeira Guerra havia até táxis movidos a bateria, que logo perderam lugar para os eficientes motores a gasolina.
Teto targa
Desempenho com cabelos ao vento sempre foi um desafio nos conversíveis. A Lamborghini resolveu o problema no Aventador Spyder, com dois painéis de carbono removíveis. Assim ele atinge 350 km/h. Mas a solução é velha: a Porsche criou o 911 Targa em 1966 e virou sinônimo de conversível que deixa a estrutura do teto apatente.
Navegadores
Eles são a solução para os perdidos de hoje, mas o acessório Iter Avto já fazia a mesma coisa nos anos 30 – só que era mais enrolado… Toda vez que o carro mudava de rota, o rolo de mapa precisava ser trocado, uma vez que ele só se desenrolava num único sentido. O primeiro navegador mais parecido com o que temos hoje foi o Etak, lançado nos EUA na década de 1980 (foto no início da matéria).
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Farol direcional
Quando chegou ao Brasil, em 2007, o C4 Pallas trazia faróis cujo facho acompanhava o volante nas curvas. A “novidade” chegou quase 60 anos após estrear no Tucker Torpedo, de 1948, com o farol central ligado mecanicamente à direção.
Econômetro
Para ajudar o motorista a aliviar o pé e poupar combustível, os carros estão ganhando o econômetro, que indica o quanto o modelo está consumindo. Moderno, não? Que nada. Nos anos 70 a Volks já oferecia o vacuômetro no Passat TS, que tinha a mesma função.
Farol de altura regulável
Ao ver o BMW M6, que muda o farol de alto para baixo sozinho para não ofuscar o veículo no sentido contrário, pode-se achar isso é moderno. Mas em 1952 o Cadillac Eldorado já oferecia o recurso, com o Autronic-Eye, um sensor colocado sobre o painel.
Painel digital
Ainda hoje os instrumentos digitais são vistos como sinal de modernidade. Mas, no começo dos anos 90, Monza EF500 e Kaddet GSi já traziam a tecnologia luminosa de ponta, numa época em que os ponteiros dominavam o jogo.
Suspensão a ar
Supensão pneumática é um luxo de poucos sedãs alemães topo de linha. Mas já equipava o vanguardista Citroën DS, de 1955, mantendo a carroceria nivelada mesmo carregada. Macia e ao mesmo tempo estável, ela foi chamada de “tapete mágico”.