De tão comuns, reajustes nos preços dos carros proporcionaram cenas curiosas, não fossem desagradáveis. Depois do Commander acumular dois reajustes em poucos meses, por exemplo, a Caoa Chery pode ter batido um recorde de encarecimento.
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Isso porque, seis dias após o Tiggo 7 Pro ser lançado, o preço do SUV médio já saltou de R$ 179.990 para R$ 187.990, um aumento de R$ 8.000 (ou 4,4%). Nesse novo valor, o Tiggo 7 Pro passa a custar praticamente o mesmo que o Jeep Compass Limited T270 (R$ 185.990) ou um Corolla Cross XRV híbrido (R$ 189.490).
Outro aspecto notável é a proximidade de valores entre o SUV médio e o grande da linha Tiggo. Ao atual valor, o Tiggo 7 Pro mantém a distância nominal, mas fica proporcionalmente mais próximo do Tiggo 8, que recentemente foi de R$ 189.990 para R$ 197.990.
É tudo questão de porém, uma vez que o Tiggo 8 Pro chegará em breve e, bem mais caro, marcará o início do fim do atual Tiggo 8. Também haverá um novo sete-lugares topo de linha, o Tiggo 8 híbrido, que promete fazer 100 km/l de gasolina.
Questionada por QUATRO RODAS sobre o reajuste, a Caoa Chery retornou com a seguinte justificativa oficial:
“A CAOA CHERY informa que o modelo Tiggo 7 PRO excedeu as expectativas de vendas e, com isso, o primeiro lote produzido na fábrica de Anápolis foi inteiramente vendido. Dessa forma, a partir de 22/12/21 passa a valer o valor de tabela do modelo de R$187.990,00 em todo território nacional.”
Mais caro antes de ser entregue
O aumento do Tiggo 7 Pro levantou semelhanças com o ocorrido com o novo Hyundai Creta. Pela escassez de semicondutores, o SUV foi lançado em caráter de divulgação e, na semana da primeira entrega, acumulou seu primeiro reajuste.
Recentemente o Fiat Pulse também irritou consumidores que adquiriram-no em pré-venda. Uma vez que o SUV compacto também foi reajustado, clientes afirmaram que precisam adicionar ainda mais dinheiro para garantir o carro — antes mesmo dele ser entregue. O mesmo aconteceu ainda com o Commander.